Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e com os Termos de Uso.
Accept
De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!
Font ResizerAa
  • Home
  • Ambiente
  • Castelo de Paiva
  • Ciência
  • Cinfães
  • Economia
  • Política
  • Regional
  • Mundo
  • Saúde e Bem Estar
  • Sociedade
  • Estatuto Editorial
Reading: Somos feitos de estrelas, e o cadáver de uma delas revela pistas sobre a nossa origem
Share
Font ResizerAa
De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!
  • Castelo de Paiva
  • Cinfães
  • Economia
  • Mundo
  • Política
  • Regional
  • Sociedade
Pesquisar
  • Home
  • Ambiente
  • Castelo de Paiva
  • Ciência
  • Cinfães
  • Economia
  • Política
  • Regional
  • Mundo
  • Saúde e Bem Estar
  • Sociedade
  • Estatuto Editorial
Follow US
© 2025 Paivense - Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076

Home - Ciência - Somos feitos de estrelas, e o cadáver de uma delas revela pistas sobre a nossa origem

CiênciaNotícias

Somos feitos de estrelas, e o cadáver de uma delas revela pistas sobre a nossa origem

Redação
Last updated: 11 Janeiro, 2019 8:00
Redação
Share
SHARE

NASA / ESA

Cientistas norte-americanos descobriram novas evidências sobre a criação da poeira estelar, através da observação de uma nebulosa misteriosa localizada a 15 mil anos-luz da Terra, que permitem contestar a teoria de que este material apenas seria formado na ocorrência de potentes explosões nucleares.

No início dos anos 80, o astrónomo Carl Sagan disse, durante um dos episódios da série Cosmos, que o ser humano é um “meio para o Universo se conhecer a si próprio, feito de matéria estelar”. No entanto, a formação do pó das estrelas tem sido um mistério ao longo do tempo. A investigação recentemente divulgada pode ajudar a entender melhor a sua (e a nossa) criação.

“Quando as estrelas morrem, estas projetam para o Universo ao seu redor elementos que formam novas estrelas, planetas, asteróides e cometas. Quase tudo o que compõe a Terra, até mesmo a própria vida, é composto por elementos de estrelas anteriores, como o silício, o carbono, o nitrogénio e o oxigénio”, lê-se num artigo divulgado pela Universidade do Arizona (Estados Unidos), em dezembro de 2018.

Mas essa não é toda a história. Segundo os responsáveis pelo estudo, publicado na Nature perto da mesma data, “os meteoritos contêm vestígios de um tipo de poeira estelar que, até agora, acreditava-se que se formasse apenas em eventos excecionalmente violentos e explosivos de morte estelar, conhecidos como nova e supernova“.

Uma nebulosa planetária consiste numa concha de gás, brilhante, formada por estrelas em fim de vida. É um fenómeno de curta duração (alguns milhares de anos) quando comparado com o tempo de vida estelar típico (alguns milhares de milhões de anos).

Contudo, na opinião da equipa, esses fenómenos são muito raros para explicar a quantidade de matéria estelar encontrada nos meteoritos, sugerindo que a mesma pode ter sido produzida pela instabilidade sofrida por uma estrela de tamanho médio no final de vida, como é o caso da nebulosa planetária K4-47.

Acredita-se que a K4-47 tenha sido criada no momento em que uma estrela semelhante ao Sol verteu parte do seu material numa concha de gás, antes de entrar no fim de vida e se transformar numa anã-branca.

De forma a observar as nuvens de gás presentes nesse objeto astronómico, os investigadores recorreram a radiotelescópios do Arizona Radio Observatory e do Instituto de Radioastronomia Millimetria (IRAM).

A equipa descobriu que alguns dos elementos que compõem a nebulosa – carbono, nitrogénio e oxigénio – são “altamente enriquecidos” com as suas variantes pesadas – carbono 13, nitrogénio 15 e oxigénio 17 -, raros no Sistema Solar e que diferem da sua forma convencional por conterem um neutrão extra no núcleo.

A fusão de um neutrão adicional num núcleo atómico requer temperaturas extremas, acima de 200 milhões de graus Fahrenheit (cerca de 111 milhões de graus Celsius), o que levou muitos cientistas a acreditar, até à data, que esses isótopos apenas poderiam ser formados em novas ou supernovas.

No entanto, disse Lucy Ziurys, principal autora do artigo, “os modelos que invocam apenas as novas e supernovas nunca poderiam explicar as quantidades de nitrogénio 15 e de oxigénio 17 que observamos em algumas amostras de meteoritos”.

De acordo com a cientista, o facto de terem sido encontradas quantidades semelhantes desses isótopos na nebulosa K4-47 mostra que “não são necessárias estrelas exóticas para explicar a origem da poeira estelar”.

No lugar de eventos explosivos cataclísmicos, a equipa sugere então que os isótopos pesados possam ter sido produzidos durante um fenómeno denominado flash de hélio, que pode ocorrer no fim de vida das estrelas.

“Esse processo, durante o qual o material é expelido e arrefecido rapidamente, produz carbono 13, nitrogénio 15 e oxigénio 17”, explicou Lucy Ziurys. “Um flash de hélio não rasga a estrela como uma supernova. É mais como uma erupção estelar”, acrescentou.

NASA

A Nebulosa da Borboleta, também conhecida como a Nebulosa Twin Jet, é um exemplo da chamada nebulosa planetária bipolar. O objeto deste estudo, K4-47, é muito menos conhecido, mas pode ser similar na aparência.

“Podemos pensar nos grãos encontrados nos meteoritos como cinzas estelares, deixados para trás por estrelas que morreram há muito tempo, quando o nosso Sistema Solar se formou”, disse Tom Zega, professor no Lunar and Planetary Laboratory, da Universidade do Arizona.

Para Neville Woolf, professor no Steward Observatory e um dos autores do artigo, o “estudo do hélio explosivo que queima dentro de estrelas levará a um novo capítulo na História da origem dos elementos químicos”.

“Agora podemos rastrear de onde vieram essas cinzas. É como uma arqueologia da poeira estelar”, acrescentou a investigadora Lucy Ziurys.

Além de ajudar a identificar e caraterizar a poeira estelar, os resultados obtidos pela equipa podem ser utilizados para compreender a criação de elementos como oxigénio, nitrogénio e carbono por parte das estrelas comuns.

Apesar das descobertas, desde as mais antigas às mais recentes, e quatro décadas após as declarações de Sagan, continua a ser incrível pensar que os materiais que compõem as nossas células vieram de algum lugar do céu.

Taísa Pagno , ZAP //

TAGGED:AstronomiaCiência & SaúdeDestaqueEspaçoNotíciasUniverso
Share This Article
Email Copy Link Print
Previous Article NASA descobre um pequeno “sub-Neptuno” três vezes maior que a Terra
Next Article A tabela periódica que conhecemos poderia ter sido muito diferente
Sem comentários

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

five × two =

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

Outras

GNR DETETA DOIS INDIVÍDUOS POR ROUBO E RECEPTAÇÃO EM PENAFIEL

O Comando Territorial do Porto, por intermédio do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Penafiel, no dia 5 de setembro,…

Últimos dias para cadastro na Penafiel Run’25

A Prefeitura de Penafiel recorda que estão disponíveis até o próximo dia…

“Diabetes em Movimento” reinicia encontros em Castelo de Paiva a partir de outubro

A iniciativa comunitária de prática de atividades físicas voltada a indivíduos com…

- Advertisement -
Ad imageAd image

Você também pode gostar

Descoberta máscara que pode representar o amado rei maia Pakal, o Grande

(dr) INAH Arqueólogos pensam ter encontrado máscara que representa Pakal, o Grande Arqueólogos no México desenterraram um máscara de gesso…

Vírus comum pode reduzir a inteligência de toda a humanidade

Segundo dados do estudo publicado em março na Scientific Reports, pelo menos 45% da população mundial tem este vírus comum…

UGT exige salário mínimo nos 670 euros (e sugere que Governo procure a “muleta do BE”)

Pedro Nunes / LusaO secretário-geral da UGT, Carlos Silva O secretário-geral da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Carlos Silva, exige…

Sistema imunitário mata bactérias invasoras com buracos minúsculos (e os cientistas conseguiram gravá-los)

Uma equipa de cientistas britânicos conseguiu filmar o mecanismo pelo qual o sistema imunitário humano mata bactérias no sangue ao…

De Castelo de Paiva para todo Portugal! logo paivense

Regional

  • Castelo de Paiva
  • Cinfães
  • Paredes
  • Penafiel
  • Tamega e Sousa

Cotidiano

  • Desporto
  • Economia
  • Educação
  • Mundo
  • Política

Saúde

  • Ciência
  • Coronavírus
  • Medicina
  • Saúde e Bem Estar
  • Saúde Pública

Cultural

  • Arte
  • Carnaval
  • Cultura
  • Literatura
  • Música

Mais

  • Beleza
  • Curiosidade
  • Internet
  • Opinião
  • Sociedade

Visão: Relevância, verdade, agilidade, credibilidade e eficiência / Contacto: info@paivense.pt / mf@pressmf.global

© 2025 Paivense – Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076
Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

18 − 13 =

Lost your password?