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Home Ciência

O buraco na camada de ozono está a recuperar (mas nem tudo são boas notícias)

RedaçãoPorRedação
9 de Novembro de 2018
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O buraco na camada de ozono está a recuperar (mas nem tudo são boas notícias)
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Greg Shirah / Paul Newman / NASA / GSFC

Buraco da camada de ozono em 2000 registado pela NASA

O tratado internacional de três décadas, que tem como objetivo eliminar os produtos químicos que destroem a camada de ozono, a protetora da radiação solar prejudicial do nosso planeta, está a dar frutos.

Chama-se Protocolo de Montreal e é graças a ele que a camada de ozono continua a regenerar-se, segundo uma recente avaliação divulgada na passada segunda-feira pela Organização Meteorológica Mundial e pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.

Segundo o documento, a camada de ozono irá recuperar-se completamente até 2060. Aliás, no hemisfério norte este processo pode dar-se como concluído antes de 2040.

“Geralmente, é uma boa notícia”, diz Paul Newman, co-presidente da nova avaliação e cientista-chefe de ciências da terra do Centro de Voo Espacial Goddard da NASA. Os gases que destroem o ozono estão a diminuir e continuaram a diminuir desde meados dos anos 90. “As projeções para o futuro são bastante positivas, desde que as partes continuem a cumprir o Protocolo de Montreal.”

O ozono é uma molécula composta por três átomos de oxigénio. Dez por cento do ozono atmosférico pode ser encontrado na troposfera, que se estende ao nível do solo até a uma altitude de cerca de sete quilómetros. No nível do solo, o ozono é um poluente do ar, formado por subprodutos na combustão de escapamento de veículos e combustíveis fósseis.

Além destes tipos de ozono, há anda a camada de ozono, acima da troposfera, que protege a Terra contra a radiação ultravioleta-B do Sol.

Dentro dessa faixa, ocorre uma reação cíclica: a radiação solar divide o oxigénio elementar (O2) em átomos únicos de oxigénio que reagem com outras moléculas elementares de oxigénio para formar o ozono (O3), que é convertido de volta ao oxigénio elementar quando absorve a radiação. Sem esta reação, a vida na terra não poderia existir.

Foi em meados da década de 1970 que os cientistas descobriram que os fazes produzidos pelo Homem, contendo átomos de cloro e bromo, conseguem escapar para a atmosfera superior. Lá, são transformados pela radiação ultravioleta em radicais e cloro e bromo que iniciam as reações em cadeia destruindo, assim, o ozono.

Em 1985, os cientistas descobriram o famoso buraco na cama de ozono e chegaram à conclusão de que este aumentava sobretudo sobre a Antártida. Sabendo que os clorofluorcarbonetos (CFC) poderiam esgotar o ozono, 46 países decidiram agir e regular os gases que destroem esta preciosa camada, nomeadamente através do Protocolo de Montreal.

Assumindo o cumprimento continuado do Protocolo de Montreal, o ozono no hemisfério norte deverá retornar aos níveis saudáveis ​​na década de 2030, o ozono no hemisfério sul na década de 2050 e as regiões polares – onde o esgotamento é mais grave – na década de 2060.

A redução das substâncias destruidoras de ozono, que também são potentes gases de efeito estufa, evitou vários centímetros da futura elevação global do nível do mar, segundo a avaliação.

No entanto, nem tudo são boas notícias. Certas substâncias que empobrecem a camada de ozono, como o clorofluorcarbono-11 (CFC-11), estão a diminuir mais lentamente do que o projetado – uma situação que é muito preocupante dado que estas substâncias são proibidas pelo Protocolo de Montreal e persistem na atmosfera durante várias décadas.

Para piorar a situação, avança o Popular Science, quando uma molécula de CFC chega à estratosfera superior, esta é destruída pela radiação UV para libertar átomos de cloro. Um único átomo de cloro pode destruir milhares de moléculas de ozono.

No último século, o nosso planeta aqueceu um grau Celsius e estima-se que as temperaturas globais estejam muito perto de aumentar mais um grau até ao final deste século. Por esse motivo, é muito importante que as nações respeitem o Protocolo de Montreal. Ainda que estejamos a caminhar em frente, a meta está ainda muito longe

Tags: AmbienteCiência & SaúdeDestaque
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