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Home Ciência

Os nossos antepassados não comiam açúcar (e também tinham problemas nos dentes)

RedaçãoPorRedação
23 de Agosto de 2018
Reading Time: 3 mins read
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Os nossos antepassados não comiam açúcar (e também tinham problemas nos dentes)
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(dr) Ian Towle / Liverpool John Moores University

Dentes danificados do Australopithecus africanus

Embora a erosão dentária e as cáries nos pareçam problemas nos dentes bastante atuais, a verdade é que até os nossos antepassados sofreram com isso.

Nos dias de hoje, a erosão dentária é um dos problemas mais comuns quando falamos de problemas nos dentes. Bebidas com gás e produtos açucarados são geralmente os culpados, assim como a forma como fazemos a nossa higiene dentária.

Embora isto pareça um problema de saúde atual, uma investigação levada a cabo pelo antropólogo Ian Towle, da Liverpool John Moores University, mostra que, afinal, os seres humanos já lidam com este tipo de problema há milhões de anos.

De acordo com o Science Alert, a equipa de investigadores descobriu lesões notavelmente semelhantes às causadas pela erosão dentária atual em dois dentes da frente, com 2,5 milhões de anos, de um dos nossos antepassados: Australopithecus africanus.

Dado o tamanho e a posição das lesões, este nosso antepassado provavelmente também teve dores de dentes e sensibilidade dentária. Mas, afinal, qual será a explicação, uma vez que este indivíduo teve uma alimentação bastante diferente da que fazemos atualmente?

Segundo Towle, a erosão dentária de hoje em dia não é só influenciada pelas bebidas e comida que ingerimos, mas também frequentemente associada a uma forma agressiva de escovar os dentes. O Australopithecus africanus provavelmente também sofreu o mesmo problema por comer alimentos duros e fibrosos.

Para as lesões se formarem nos dentes analisados, este humanos teve uma dieta rica em alimentos ácidos. Mas, em vez das bebidas gaseificadas como no nosso caso, é bastante provável que tenha chegado até si na forma de frutas cítricas e vegetais ácidos.

Um desses exemplos são os tubérculos, ou seja, batatas e outros relacionados, que são duros de comer e, surpreendentemente, alguns são também ácidos, podendo ser uma das causas destas lesões.

Além disso, outro tipo de problema comum nos dias de hoje – as famosas cáries – também já foram encontradas com frequência em dentes fossilizados. Enquanto que no nosso caso está relacionado com os produtos açucarados, nos antepassados isso provavelmente acontecia por causa de certos tipos de fruta e vegetação, bem como o mel.

Para além da alimentação, a erosão dentária também pode ser causada por esfregar repetidamente ou segurar um objeto duro contra os dentes (caso disso é o erro de roer as unhas, fumar cachimbo ou segurar agulhas de costura entre os dentes).

Essas atividades normalmente levam anos para formar buracos perceptíveis nos dentes, por isso, quando estes são encontrados em dentes fossilizados, podem oferecer informações fascinantes sobre o comportamento e a cultura dos nossos antepassados.

Os melhores exemplos desse tipo de desgaste dentário pré-histórico são “ranhuras de palito”, que se pensa serem causadas pela colocação repetida de um objeto na boca, geralmente nas falhas entre os dentes posteriores.

A presença de arranhões microscópicos à volta desses buracos sugere que são exemplos da higiene dentária pré-histórica, em que o indivíduo usou instrumentos de pau ou outros para retirar restos de comida.

Alguns desses buracos são encontrados nos mesmos dentes que as cáries e outros problemas dentários, sugerindo que também podem ser sinais das pessoas a tentar aliviar as dores de dentes.

No entanto, essas lesões foram encontradas em várias espécies de hominídeos, incluindo humanos pré-históricos e neandertais, mas apenas nas espécies mais próximas a nós, não nos nossos ancestrais mais antigos.

Investigações futuras vão conseguir provar que este tipo de lesões nos nossos ancestrais era mais comum do que se pensava e, finalmente, poderão dar-nos mais informações sobre a dieta e as práticas culturais dos nossos parentes distantes, conclui Towle.

Tags: AntropologiaCiência & SaúdeDestaque
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