A notícia é avançada pelo fundador e CEO da empresa, Egbert Edelbroek, durante o primeiro Congresso de Ciência e Investimento Espacial de Asgardia, realizada esta semana em Darmstadt, em Hesse, Alemanha, de acordo com o britânico Daily Mail.
Edelbroek revelou que o objetivo da sua empresa, uma empresa emergente que investiga as condições da reprodução humana no espaço focado na tecnologia de reprodução assistida, é o parto em si, não a gravidez.
“Isso só é possível, por enquanto, na órbita baixa da Terra (LEO), graças a um processo de seleção muito completo”, explicou Edelbroek. LEO é uma órbita localizada a cerca dedois mil quilómetros acima da superfície da Terra.
O cientista disse que, para participar no projeto, os investigadores considerarão apenas mulheres com “alta resistência à radiação natural” que tenham tido dois partos anteriores sem problemas.
Edelbroek também explicou que, em cada missão, participarão 30 grávidas e poderão sair a qualquer momento. “É difícil planear um processo natural como este, se houver algum problema com o clima ou um atraso no lançamento”, acrescentou Edelbroek. No entanto, o CEO disse que “é possível” fazê-lo com “um nível de risco mais baixo” do que um nascimento atual de “estilo ocidental”.
Por fim, questionado sobre a estimativa de 12 anos, o CEO garantiu que a viabilidade dessa iniciativa dependerá do financiamento e da evolução do setor de turismo espacial. “Se esse setor acelerar da forma que está acontecer agora, haverá um mercado para pessoas muito ricas que não estão preparadas para os três meses de treinamento militar”. A esse respeito, ele disse que viajariam em “naves espaciais muito confortáveis”.