Ao utilizar este site, concorda com a Política de Privacidade e com os Termos de Utilização.
Accept
De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!
Font ResizerAa
  • Home
  • Regional
  • Nacional
  • Saúde
  • Outras Notícias
  • Estatuto Editorial
Reading: Corrupção nas messes da Força Aérea era “um polvo”
Share
Font ResizerAa
De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!
  • Castelo de Paiva
  • Cinfães
  • Economia
  • Mundo
  • Política
  • Regional
  • Sociedade
Pesquisar
  • Home
  • Regional
  • Nacional
  • Saúde
  • Outras Notícias
  • Estatuto Editorial
Follow US
© 2025 Paivense - Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076

Home - País - Corrupção nas messes da Força Aérea era “um polvo”

País

Corrupção nas messes da Força Aérea era “um polvo”

Redação
Last updated: 15 Janeiro, 2019 12:15
Redação
Share
SHARE

Força Aérea Portuguesa / Facebook

Um capitão disse esta segunda-feira em tribunal tratar-se de “um polvo” o esquema de corrupção nas messes da Força Aérea, sublinhando que havia uma “sensação de impunidade” entre os militares envolvidos, perante “uma situação normal de há muitos anos”.

Orlando Pinheiro, com o posto de capitão, atualmente no ativo, que assumiu a gerência da messe do Centro de Formação Militar e Técnica da Força Aérea (CFMTFA), na Ota, concelho de Alenquer, em meados de setembro de 2014, foi o segundo dos arguidos a prestar declarações no julgamento do processo conhecido como Operação Zeus, com 68 arguidos, 30 dos quais militares e 38 civis, entre empresas e pessoas individuais.

Este oficial contou ao coletivo de juízes que, quando foi substituir o também arguido major António Pinto na gestão da messe, este passou-lhe o serviço e disse-lhe: “Isto é um polvo”, em alusão ao esquema de corrupção que vigorava, com a conivência dos fornecedores.

O arguido relatou que o major António Pinto lhe explicou “todo o esquema que existia”, que passava por entregar, mensalmente, 500 euros à Direção de Abastecimento de Transportes (DAT), à data dos factos chefiada pelo major-general (agora na reserva) Raul Milhais Carvalho, arguido e considerado pelo Ministério Público como o “cabecilha” deste esquema fraudulento.

Cabia ao capitão Luís Oliveira, da DAT, passar pelo CFMTFA para levantar o envelope com o dinheiro entregue pelos fornecedores.

Pela sobrefaturação na aquisição de bens alimentares e matérias-primas para a confeção de refeições nas messes da Força Aérea e do Hospital das Forças Armadas, os militares recebiam dinheiro e presentes dos fornecedores, em função da intervenção de cada um.

No caso do CFMTFA, Orlando Pinheiro contou que o dinheiro angariado era distribuído da seguinte forma: duas partes para o major António Pinto (que passaram a ser para ele próprio), uma parte a ser dividida pela DAT e pelo major e arguido Paulo Sousa, à data comandante de esquadra, e três partes para os três sargentos que trabalhavam na messe e que também são arguidos no processo: António Mateus, António Rego e José Alves.

O arguido relatou que assim que assumiu a gestão da messe pediu um inventário do stock, concluindo-se que havia 62.000 euros em stock que deviam estar nas câmaras frigoríficas e em armazém, mas, desse valor, apenas existia material no valor de 18.000 euros.

Segundo o capitão, havia um défice de 1.500 quilogramas de carne de vaca, de 3.000 quilogramas de batatas e de 1.700 quilogramas de frango, situação que o levou a suspender a distribuição do dinheiro pelos envolvidos no esquema fraudulento de sobrefaturação, até que o stock fosse corrigido e reposto, o que só veio a acontecer em abril de 2015.

A partir de maio desse ano foi retomada a divisão do dinheiro pelos militares envolvidos e pelos empresários e comerciantes que aderiram ao esquema de sobrefaturação.

O arguido frisou que “havia uma sensação de impunidade” entre os militares envolvidos, a qual advinha, segundo ele, de uma realidade “normal de há muitos anos”, pois “sempre foi assim” e que aqueles que aderiram a este esquema achavam que “nada lhes ia acontecer”.

A presidente do coletivo de juízes, Susana Marques Madeira, questionou o arguido sobre o que pensa, agora, de tudo isto.

“É a maior vergonha da minha vida. Tenho de arcar com as consequências. É muito triste. A pior a imagem que tenho na minha vida é ver a minha filha e a minha mãe a entrar no presídio. Custa muito”, respondeu Orlando Pinheiro, visivelmente emocionado, que admitira, anteriormente, não ter tido “coragem” para denunciar o esquema assim que este lhe foi explicado pelo seu antecessor na gestão da messe do CFMTFA.

O julgamento, com 30 militares arguidos – 16 oficiais e 14 sargentos – mais 38 civis, prossegue na quarta-feira com a continuação da audição do capitão Orlando Pinheiro.

À data dos factos (desde pelo menos 2011), estes militares arguidos estavam colocados na DAT e nas messes onde houve registo de crimes: Base Aérea n.º 1 (BA1 – Sintra), BA4 (Lajes, Açores), BA5 (Monte Real, Leiria), BA6 (Montijo), BA11 (Beja), Centro de Formação Militar e Técnica da Força Aérea (Ota – Alenquer), Comando Aéreo (Monsanto – Lisboa), Campo de Tiro (Alcochete), EMFA, Alfragide, Aeródromo de Trânsito n. º1 (Figo Maduro) e Depósito Geral de Material da Força Aérea (Alverca).

Fonte: ZAP

TAGGED:corrupçãoDefesaDestaqueJustiçaNacional
Share This Article
Email Copy Link Print
Previous Article Um terço dos heliportos hospitalares impedidos de receber voos noturnos
Next Article Montenegro não desiste e acusa Rio de não ter “coragem” para disputar diretas
Sem comentários

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

17 − 7 =

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

Outras

OBRA DO PARQUE URBANO DE GANDRA AVANÇA E DEVERÁ ESTAR CONCLUÍDA EM 18 MESES

A edificação do futuro Espaço Urbano de Gandra entrou oficialmente numa nova fase após a assinatura do auto de consignação,…

Reabilitação urbana continua a crescer e mantém tendência positiva em outubro

Barómetro da AICCOPN revela avanços no nível de atividade, carteira de encomendas…

Castelo de Paiva prepara mês de celebrações com o regresso do “Paiva Natal”

Luzes, música, teatro e atividades para toda a família animam o concelho…

- Advertisement -
Ad imageAd image

Você também pode gostar

O preço do gasóleo face ao do petróleo é o dobro do que era no tempo da Troika

ZAP A razão (•••) entre o preço do gasóleo (•••) e o preço do petróleo (•••) é o dobro da…

Novo Banco vendeu sucursal francesa com 68% de desconto. Há suspeita de conflito de interesses

António Pedro Santos / LusaO presidente do Novo Banco, António Ramalho, intervém durante a sua audição na comissão de Orçamento…

Há chuva de estrelas este domingo à noite

j-dub1980 / Flickr Em Portugal, o fenómeno poderá ser observado a partir das 23 horas de domingo, momento em que…

Mortalidade infantil aumentou 26% em 2018

(CC0/PD) pxhere Entre janeiro e dezembro de 2018 foram registados 289 óbitos de crianças até um ano, segundo dados da…

De Castelo de Paiva para todo Portugal! logo paivense

Regional

  • Castelo de Paiva
  • Cinfães
  • Paredes
  • Penafiel
  • Tamega e Sousa

Cotidiano

  • Desporto
  • Economia
  • Educação
  • Mundo
  • Política

Saúde

  • Ciência
  • Coronavírus
  • Medicina
  • Saúde e Bem Estar
  • Saúde Pública

Cultural

  • Arte
  • Carnaval
  • Cultura
  • Literatura
  • Música

Mais

  • Beleza
  • Curiosidade
  • Internet
  • Opinião
  • Sociedade

Visão: Relevância, verdade, agilidade, credibilidade e eficiência / Contacto: info@paivense.pt / mf@pressmf.global

© 2025 Paivense – Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076
Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

four × one =

Lost your password?