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Navio reabastecedor NRP Bérrio da Marinha Portuguersa
A Polícia Judiciária Militar e a Marinha Portuguesa vão investigar o desaparecimento de 14 agulhetas de incêndio a bordo do navio Bérrio.
Segundo o Diário de Notícias, desapareceram 14 agulhetas de incêndio a bordo o navio reabastecedor Bérrio. Segundo o porta-voz da Marinha Portuguesa, comandante Pereira da Fonseca, a Polícia Judiciária Militar está já a investigar o desaparecimento e a Marinha Portuguesa também já abriu uma averiguação interna.
O caso acontece duas semanas depois da perda de uma caixa de munições. Segundo o matutino, o comandante do navio, por ordem do vice-almirante Gouveia e Melo, reteve os militares de guarnição do Bérrio na segunda-feira.
Isso aconteceu para que a Polícia Judiciária Militar pudesse dar início às investigações, mas o piquete não estava disponível antes de o navio ter de zarpar na terça-feira para escapar à mudança da maré. Agora, o navio Bérrio só regressa à base naval de Lisboa esta quinta-feira.
Os marinheiros poderão gozar as licenças independentemente das investigações quando regressarem à base, em Alfeite.
O regulamento da Marinha diz que “não pode ser cancelada qualquer saída diária sem a devida autorização do comandante”, mas estão dispensados os militares da guarnição que “não se encontrem disciplinarmente impedidos, não estejam nomeados para serviço de escala ou que não estejam impedidos por outras razões de serviço”.
Este desaparecimento de material militar em instalações das Forças Armadas surge ano e meio após o furto de armas em Tancos. A comissão parlamentar de inquérito ao caso inicia esta quinta-feira os seus trabalhos.
Fonte: ZAP


