Ao utilizar este site, concorda com a Política de Privacidade e com os Termos de Utilização.
Accept
De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!
Font ResizerAa
  • Home
  • Regional
  • Nacional
  • Saúde
  • Outras Notícias
  • Estatuto Editorial
Reading: SIRESP tem falhas inaceitáveis numa rede de emergência e segurança
Share
Font ResizerAa
De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!
  • Castelo de Paiva
  • Cinfães
  • Economia
  • Mundo
  • Política
  • Regional
  • Sociedade
Pesquisar
  • Home
  • Regional
  • Nacional
  • Saúde
  • Outras Notícias
  • Estatuto Editorial
Follow US
© 2025 Paivense - Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076

Home - País - SIRESP tem falhas inaceitáveis numa rede de emergência e segurança

País

SIRESP tem falhas inaceitáveis numa rede de emergência e segurança

Redação
Last updated: 19 Outubro, 2018 10:30
Redação
Share
SHARE

Nuno André Ferreira / Lusa

Um estudo encomendado pelo Governo aponta limitações no contrato da parceria público-privada do SIRESP (Sistema Integrado de Redes de Segurança de Portugal) e diz que o sistema apresenta fragilidades inaceitáveis numa rede de emergência e segurança.

Segundo divulgou esta sexta-feira a rádio TSF, este trabalho do Instituto de Telecomunicações (IT), que dá seguimento a uma primeira parte do estudo divulgada no ano passado a propósito do incêndio de Pedrógão Grande, estendeu a análise ao funcionamento geral da rede e concluiu que as estações base do SIRESP não têm autonomia suficiente em caso de falta de energia.

Essa autonomia, de apenas 6 horas, considerada pelo estudo “claramente insuficiente” para situações de emergência e segurança, é a que está prevista no contrato assinado com a empresa do SIRESP, detida maioritariamente pela Altice Portugal (52,10%), com o Estado a ter uma posição minoritária de 33%.

O documento a que a TSF teve acesso, intitulado “Estudo do funcionamento do SIRESP – Parte II”, pede mais estações móveis, mais formação a quem usa a rede, entre outras mudanças, e acrescenta: “A indisponibilidade da Rede admitida pelo contrato é muito superior à aceitável numa rede de emergência e segurança”.

O estudo diz que o contrato assinado com o Estado exige ao SIRESP uma disponibilidade de 99,9%, mas o problema está na fórmula de cálculo definida contratualmente.

“Cada interrupção é ponderada pela sua importância na rede”, pelo que, detalha o estudo, “mesmo que 70” das 546 estações base que existem no continente falhem (numa gravidade de nível 1) durante 48 horas por ano, a falha contratual é de “apenas 6,15 horas por ano, abaixo do limite estabelecido” de “8,76 horas”.

“Este exemplo simples”, detalham os especialistas, mostra que “a disponibilidade contratualizada, devido ao modo de cálculo definido, é claramente inferior ao aceitável para uma rede de emergência e segurança”.

Defendem, por isso, que a rede SIRESP apresenta fragilidades inaceitáveis numa rede de emergência e segurança, sobretudo no que respeita à maioria das ligações entre as estações base e os comutadores, que devem ser substituídas por ligações via rádio (preferencialmente feixes hertzianos).

O estudo considera ainda que “a Rede SIRESP não foi concebida para evoluir em relação à configuração final traçada no Caderno de Encargos e Contrato quer na cobertura, quer no serviço que presta, quer na sua capacidade para ocorrer a situações de emergência”.

Recordando o que se passou nos fogos, é explicado que o risco pensado foi focado em eventos tipo Euro 2004, estando “desajustado à maioria dos eventos de outra natureza que têm exigido maiores recursos da rede”, com mais operacionais, em zonas com pouca população.

Destacando que, como se viu em 2017, “pontualmente”, as redes de telemóvel responderam melhor que o SIRESP, o estudo recorda que a falta de flexibilidade da rede de emergência “é totalmente distinta das redes móveis públicas que estão permanentemente a adaptar-se não só aos clientes, mas também a eventos extraordinários”.

Na semana passada, o Tribunal de Contas recusou o visto às alterações do contrato que o Governo tem com a empresa que gere o SIRESP e que previa um investimento de 15,65 milhões de euros.

As alterações ao contrato consistiam em dotar 451 estações de base de um nível de redundância via satélite e geradores de emergência em casos de falha de energia, bem como aplicação de multas em caso de incumprimento pela operadora que gere o SIRESP.

Os juízes do Tribunal de Contas decidiram recusar o visto ao aditamento contratual, argumentando terem “sérias dúvidas” sobre se as medidas de redundância do sistema de comunicações SIRESP “não constituíam uma obrigação da operadora SIRESP” desde a celebração do contrato inicial.

Fonte: ZAP

TAGGED:DestaqueGovernoincêndiosNacionalPPPSIRESP
Share This Article
Email Copy Link Print
Previous Article Seis dias depois, greve dos enfermeiros termina com protesto em Lisboa
Next Article No Zimbabué, a cura para a depressão são os avós
Sem comentários

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

three × four =

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

Outras

Penafiel assinala Outubro Rosa com oficina de expressão plástica “Dar cor à Vida”

A Câmara Municipal de Penafiel vai promover, no próximo dia 30 de outubro, a oficina de expressão plástica “Dar cor…

Câmara de Cinfães conclui requalificação da Rua de Guimbra, em Moimenta

A Câmara Municipal de Cinfães finalizou as obras de requalificação da Rua…

Travanca recebe a II Feira do Vinho Doce este fim de semana

O Largo de Santa Isabel, em Travanca, será o palco da 2.ª…

- Advertisement -
Ad imageAd image

Você também pode gostar

Peritos que trabalham de borla no observatório dos fogos exigem explicações

(dr) Jeff Frost O Observatório Técnico Independente foi criado recentemente, mas a lei não prevê que os especialistas sejam devidamente…

NASA faz “visita guiada” à Lua em ultra-alta definição

Através de imagens captadas pelo Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), a NASA fez uma “visita guiada” à Lua em ultra-alta definição (4K). Seis…

Plástico já pode ter chegado ao ponto mais profundo dos oceanos

Jesse Wagstaff / Flickr Um empresário e oficial aposentado da marinha dos Estados Unidos que fez o mergulho mais profundo…

GES já estava falido cinco anos antes de colapsar. Salgado acusado de 65 crimes

Mário Cruz / Lusa Ricardo Salgado, ex-presidente do BES O Ministério Público acusa o ex-banqueiro Ricardo Salgado de 65 crimes…

De Castelo de Paiva para todo Portugal! logo paivense

Regional

  • Castelo de Paiva
  • Cinfães
  • Paredes
  • Penafiel
  • Tamega e Sousa

Cotidiano

  • Desporto
  • Economia
  • Educação
  • Mundo
  • Política

Saúde

  • Ciência
  • Coronavírus
  • Medicina
  • Saúde e Bem Estar
  • Saúde Pública

Cultural

  • Arte
  • Carnaval
  • Cultura
  • Literatura
  • Música

Mais

  • Beleza
  • Curiosidade
  • Internet
  • Opinião
  • Sociedade

Visão: Relevância, verdade, agilidade, credibilidade e eficiência / Contacto: info@paivense.pt / mf@pressmf.global

© 2025 Paivense – Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076
Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

fourteen + six =

Lost your password?