Segundo as informações disponibilizadas pela própria Polícia Judiciária, “a presente investigação teve início numa sinalização por entidades internacionais relativas a uploads de conteúdos envolvendo pornografia de menores em plataformas informáticas. Os referidos registos informáticos foram efetuados a partir de endereços de email e acessos registados no nosso país e que mais tarde se veio a apurar terem sido da responsabilidade da agora detida.Na sequência de diligências de obtenção de prova recentemente realizadas, foi possível detetar na posse da arguida centenas imagens e vídeos da própria filha em poses erotizadas, que integram o conceito de pornografia envolvendo menores, assumindo que estas lhe proporcionavam prazer sexual.
A criança sentia grande vergonha e sofrimento ao ser submetida àqueles abusos, que se iniciaram quando apenas tinha 9 anos de idade e que chegaram a ser partilhados com terceiros”.