Sete associações que representam polícias e militares iniciam, esta quarta-feira, uma vigília por tempo indeterminado à porta da residência oficial do Presidente da República.
Segundo a TSF, a vigília começa às 18h00 desta quarta-feira, à porta do Palácio de Belém, a residência oficial do Presidente da República, e vai repetir-se todos os dias, à mesma hora, por tempo indeterminado, até que exista uma resposta do Governo ou do chefe de Estado.
Desde fevereiro que os militares das Forças Armadas, GNR e agentes da PSP exigem uma resposta sobre o descongelamento das carreiras, uma promessa que até agora não foi cumprida alegadamente por imposição do Ministério das Finanças.
Em causa estão sete associações que representam polícias e militares: Associação dos Profissionais da Guarda, Associação Sindical dos Profissionais da Polícia, Associação Nacional de Sargentos, Associação de Oficiais das Forças Armadas e Associação de Praças, Associação Nacional de Sargentos da Guarda e Sindicato Independente dos Agentes de Polícia.
Em declarações à rádio, António Mota, presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas, explica que os militares estão fartos de esperar por algo que o Governo tem previsto no Orçamento do Estado de 2018.
“A vigília está preparada para ocorrer até termos uma resposta. Mas também é bom que se saiba que não estamos predispostos para estar indefinidamente à espera, portanto, não sabemos quantos dias ali vamos ficar mas vamos ficar alguns”, afirma.
“Não nos obriguem a tomar outro tipo de medidas. Nós não queremos, nós quisemos resolver tudo ao nível do diálogo com ministros, com o primeiro-ministro, com o senhor Presidente da República. O desrespeito pela lei é total e a todos os níveis”, conclui.
Fonte: ZAP