Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e com os Termos de Uso.
Accept
De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!
Font ResizerAa
  • Home
  • Ambiente
  • Castelo de Paiva
  • Ciência
  • Cinfães
  • Economia
  • Política
  • Regional
  • Mundo
  • Saúde e Bem Estar
  • Sociedade
  • Estatuto Editorial
Reading: Precários da ciência viraram as costas a Costa. E Marcelo conhece bem o filme
Share
Font ResizerAa
De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!
  • Castelo de Paiva
  • Cinfães
  • Economia
  • Mundo
  • Política
  • Regional
  • Sociedade
Pesquisar
  • Home
  • Ambiente
  • Castelo de Paiva
  • Ciência
  • Cinfães
  • Economia
  • Política
  • Regional
  • Mundo
  • Saúde e Bem Estar
  • Sociedade
  • Estatuto Editorial
Follow US
© 2025 Paivense - Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076

Home - Ciência - Precários da ciência viraram as costas a Costa. E Marcelo conhece bem o filme

CiênciaPaísPolítica

Precários da ciência viraram as costas a Costa. E Marcelo conhece bem o filme

Redação
Last updated: 5 Julho, 2018 14:00
Redação
Share
SHARE

Miguel A. Lopes / Lusa

Envergando t-shirts pretas sinalizadas nas costas com um ponto de interrogação, cerca de uma centena de bolseiros de investigação científica pediram esta quarta-feira, em Lisboa, respostas para a precariedade laboral em que se encontram a fazer ciência.

Contents
  • Bolseiros viraram as costas a Costa e ao ministro
  • “É um filme que conheço bem”, diz Marcelo

O protesto, promovido por sindicatos e associações, decorreu às portas do Centro de Congressos de Lisboa, onde se realizou o encontro Ciência 2018, um evento que junta investigadores, empresas e políticos em torno da discussão de temas e desafios científicos.

“Heitor e Ferrão: não queremos mais exploração!” e “Heitor e Ferrão: queremos carreiras de investigação” eram duas das frases que titulavam alguns dos cartazes exibidos na concentração, numa referência ao ministro da Ciência, Manuel Heitor, e ao presidente da Fundação para a Ciência e Tecnologia, Paulo Ferrão.

À Lusa, João Pedro Ferreira, bolseiro de pós-doutoramento e vice-presidente da Associação de Bolseiros de Investigação Científica, justificou o protesto com “o desagrado pelas expectativas criadas” com a legislação de estímulo ao emprego científico e o programa de regularização de vínculos laborais precários do Estado.

Segundo o dirigente e investigador, apenas “uma parte residual” de cientistas com bolsa foi contratada, com as instituições “a boicotarem” o processo e o Governo “a pactuar” com a situação.

João Pedro Ferreira lembrou que num encontro como o Ciência 2018, onde se faz “o balanço” da ciência produzida em Portugal, esse trabalho “tem sido feito pela precariedade” dos investigadores.

Bolseiros viraram as costas a Costa e ao ministro

Durante a sua intervenção na sessão de encerramento do encontro, o ministro da Ciência foi apupado e assobiado pelos bolseiros de investigação científica, quando disse que o Governo está “sempre a favor de mais emprego científico e mais diálogo”.

Alguns dos manifestantes viraram costas ou pontuaram o discurso do ministro gritando “cumpram a lei!”, numa referência à legislação que prevê a contratação de investigadores-doutorados em substituição de bolsas de formação de pós-doutoramento.

Irredutível, Manuel Heitor fez o balanço do Ciência 2018 e passou em revista as reformas feitas pelo Governo no setor e as metas alcançadas, como o de a despesa privada em investigação superar “pela primeira vez” a despesa pública.

Dirigindo-se indiretamente aos manifestantes, que volta e meia se riram quando falava, o ministro afirmou, irónico: “Todos queremos que todos vocês se riam”.

No final do discurso, os bolseiros voltaram a assobiar o governante e gritaram “Carreiras é preciso” e “Contratos sim, bolsas não”.

A mesma sorte estava destinada ao primeiro-ministro, António Costa, que, antes de começar a homenagear figuras de várias áreas da ciência, viu os manifestastes virarem-se de costas durante o discurso, sendo também vaiado, pode ver-se na reportagem da SIC.

O chefe do Executivo socialista garantiu que o Governo não vai deixar a ciência e a investigação para trás. “É uma meta que temos fixada, podermos consagrar até ao final desta legislatura cinco mil lugares de emprego científico, três mil ainda em 2018 e dois mil em 2019″, explicou o primeiro-ministro, citado pelo Observador.

“É um filme que conheço bem”, diz Marcelo

No mesmo encontro também esteve presente Marcelo Rebelo de Sousa que, à chegada ao Centro de Congressos, também foi recebido pelos manifestantes, entregando-lhe documentação sobre a situação dos bolseiros de investigação científica em Portugal, enquanto, ao fundo, os outros gritavam “contratos, sim, bolsas não”.

“Boa tarde, senhor Presidente, nós somos bolseiros de investigação científica. Estamos há muitos anos a trabalhar como bolseiros de investigação e merecemos um contrato“, queixaram-se.

“Então não sei. Eu sei, eu conheço o problema, como imaginam”, foi a resposta do chefe de Estado. Numa curta conversa, sempre em andamento, os bolseiros alegaram que “as instituições e a tutela estão a boicotar” a regularização da sua situação e pediram ao Presidente da República que, “dentro da sua magistratura,” tente intervir.

Já no interior do edifício, enquanto subia as escadas, Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou: “É um filme que eu conheço bem”.

No discurso já no interior do Centro de Congressos, o Presidente sugeriu que se clarifique a lei para impor às universidades a regularização contratual dos investigadores científicos em situação precária, considerando que isso pode ser feito na próxima sessão legislativa.

“Quer clarificar-se isso? É um caminho a seguir, e uma sessão legislativa é suficiente para essa clarificação”, afirmou o chefe de Estado.

Marcelo Rebelo de Sousa apontou um “segundo caminho, o da persuasão” das instituições universitárias, através do diálogo, mas advertiu que “o caminho da persuasão tem limites”, salientando que “o Governo não tem instrumentos de tutela sobre as universidades, que são autónomas”.

No seu discurso, o Presidente da República recordou que, apesar da contestação de vários responsáveis universitários, promulgou a lei em causa, aprovada pelo Parlamento, e foi aplaudido quando defendeu que “não há país que tenha futuro sem ciência e não há ciência sem cientistas”.

Dirigindo-se aos bolseiros em protesto, agradeceu a sua contestação pública, para a sociedade portuguesa “perceber que tem de apostar nos cientistas e tem de gastar dinheiro nos cientistas”, e declarou: “Não posso ser mais sensível às vossas preocupações”.

“É mais fácil apostar às vezes em obras públicas do que apostar em obras aparentemente não públicas mas que são mais duradouras nos seus efeitos. Apostar na educação e na ciência é apostar no médio longo prazo”, acrescentou.

Fonte: ZAP

TAGGED:António CostaciênciaDestaqueMarcelo Rebelo de SousaNacionalpolítica
Share This Article
Email Copy Link Print
Previous Article Fisco perde milhões do caso SwissLeaks com amnistias de Sócrates e Passos
Next Article 6ª edição do “Pre’Ocupa-te” conta com 432 jovens
Sem comentários

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

8 + sixteen =

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

Outras

GNR DETETA DOIS INDIVÍDUOS POR ROUBO E RECEPTAÇÃO EM PENAFIEL

O Comando Territorial do Porto, por intermédio do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Penafiel, no dia 5 de setembro,…

Últimos dias para cadastro na Penafiel Run’25

A Prefeitura de Penafiel recorda que estão disponíveis até o próximo dia…

“Diabetes em Movimento” reinicia encontros em Castelo de Paiva a partir de outubro

A iniciativa comunitária de prática de atividades físicas voltada a indivíduos com…

- Advertisement -
Ad imageAd image

Você também pode gostar

Quase 300 escolas no país precisam de “obras significativas”

Secom UnB / Flickr Eduardo Cabrita afirmou que há 294 escolas do 2º e 3º ciclos e do ensino secundário…

Adeus aos 60 dias para legalizar a TV (e mais 900 leis caducas)

(CC0/PD) pxhere O programa de simplificação legislativa do Governo levou à exclusão de 908 decretos-lei. O objetivo é remover diplomas…

Adoçantes e suplementos desportivos são tóxicos para o sistema digestivo

jhembach / Flickr Segundo um novo estudo, os adoçantes artificiais e os suplementos desportivos são tóxicos para os micróbios que…

Rio compara Tancos a roubo de galinhas. Azeredo Lopes condena chacota

Nuno Veiga / Lusa O líder do PSD criticou o Governo no encerramento da Universidade de Verão do partido Rui…

De Castelo de Paiva para todo Portugal! logo paivense

Regional

  • Castelo de Paiva
  • Cinfães
  • Paredes
  • Penafiel
  • Tamega e Sousa

Cotidiano

  • Desporto
  • Economia
  • Educação
  • Mundo
  • Política

Saúde

  • Ciência
  • Coronavírus
  • Medicina
  • Saúde e Bem Estar
  • Saúde Pública

Cultural

  • Arte
  • Carnaval
  • Cultura
  • Literatura
  • Música

Mais

  • Beleza
  • Curiosidade
  • Internet
  • Opinião
  • Sociedade

Visão: Relevância, verdade, agilidade, credibilidade e eficiência / Contacto: info@paivense.pt / mf@pressmf.global

© 2025 Paivense – Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076
Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

5 × two =

Lost your password?