É assassinada no Rio de Janeiro a ativista-comunista Marielle Franco, uma das principais referências na luta contra o racismo.
Parlamentar foi assassinada com cinco tiros na cabeça, na noite desta quarta-feira, na região central do Rio. A principal linha de investigação é a de execução
Policiais da Divisão de Homicídios (DH) que investigam o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), na região central do Rio, acreditam que os responsáveis pelo crime já sabiam o lugar exacto que a parlamentar ocupava dentro da viatura: no banco traseiro à direita.
Segundo agentes da especializada, os disparos foram feitos de trás para frente do veículo e entraram pela janela lateral traseira. Por estar na linha de tiro, o motorista Anderson Pedro Gomes também foi alvejado. A assessora de imprensa de Marielle que estava sentada ao seu lado no banco traseiro, foi atingida por estilhaços.
Marielle tinha acabado de sair de um evento chamado “Jovens Negras Movendo as Estruturas”, no bairro da Lapa, e voltava para casa, na Tijuca. Ela foi a quinta vereadora mais votada do Rio nas eleições de 2016.
Durante um ano e três meses como vereadora carioca, Marielle organizou audiências públicas sob a questão de gênero e com integrantes do movimento negro. Ela era uma ativista que lutava contra o racismo e preconceitos pela opção sexual, integrante a Frente em defesa da Economia Solidária. Nos últimos meses, preparava um projeto de lei para coibir o assédio nos auto-carros municipais.
