Manuel De Almeida / LUSA
O PS fechou o ano de 2017 com um saldo positivo de 723 mil euros, mais 183,2% do que em 2016, em que tinha registado lucros de 255 mil euros. Já o PSD teve um prejuízo de 2,48 milhões de euros.
O Partido Socialista teve um saldo positivo de 723.463,49 euros durante o ano passado, mais 183,2% do que em 2016, quando tinha tido 255.460,14 euros.
Luís Patrão, secretário nacional do PS com pelouro da Administração e Finanças do partido, confirmou ao Público a tendência positiva atingida no ano passado pela primeira vez desde 2012, segundo o Relatório e Contas de 2017.
Luís Patrão sublinhou ainda que “o endividamento global reduziu-se em 1,9 milhões, dos quais 700 milhões na dívida bancária e 1,2 milhões na dívida aos fornecedores”. Atualmente, a dívida do PS aos bancos ascende a dez milhões de euros, quando em 2016 era de 10,7 milhões, e a dívida aos fornecedores é de 1,2 milhões quando há um ano era de 2,4 milhões.
O partido seguiu uma política de “redução de gastos”, traduzindo-se numa diminuição nas compras de bens e serviços externos, bem como nas despesas com o pessoal. Os rendimentos ficaram-se, em 2017, pelos 7,9 milhões de euros e as despesas fixaram-se nos 7,2 milhões.
Pelo contrário, o PSD apresentou, no ano passado, um prejuízo de 2,48 milhões de euros, um prejuízo de mais de 38% em relação ao ano anterior. O passivo do partido aumentou de 8,4 milhões de euros em 2016 para 14,4 milhões em 2017.
Neste resultado, escreve o Público, terão pesado os encargos do partido nas eleições autárquicas. O líder do PSD, Rui Rio, garantiu que grande parte da dívida do partido “tem a ver com a própria lei de financiamento, em que os partidos a nível central têm muita dificuldade, se não uma incompleta impossibilidade, de controlar as despesas que em campanhas eleitorais são feitas localmente”.
Fonte: ZAP