A Polícia Judiciária (PJ) descobriu o local onde Ricardo Salgado “escondeu” a sua colecção de obras de arte durante cerca de 5 anos. Trata-se de um armazém de 90 metros quadrados em Loures.
O “Armazém D”, nome por que era conhecido o edifício onde o ex-banqueiro guardava a sua colecção de arte situava-se no Centro Empresarial Urbanos, em Loures, como avança o Correio da Manhã (CM).
Era uma caixa forte de 90 metros quadrados que guardava a colecção de arte de Salgado, incluindo 138 obras entre quadros, estatuetas, fotografias e gravuras de artistas como Francisco Tropa, Pedro Cabrita Reis, António Poppe, Roy Hammond, Nedko Solakov, Júlia Ventura, Cristina Ataíde, Susana Solano ou Candida Höffer.
As obras estiveram guardadas no armazém durante quase 5 anos, segundo o CM. A PJ chegou ao seu paradeiro através do contrato de arrendamento do espaço assinado com a empresa “Transportes Urbanos S.A”.
Salgado pagava 2.500 euros mais IVA de renda pelo espaço que foi habilitado com todas as condições técnicas e de segurança para preservação das obras, nomeadamente um sistema de detenção de intrusos, sistemas anti-incêndio e anti-humidade.
Em 2015, as obras de arte terão sido transportadas para as instalações da Sala Branca — Leilões de Arte, na Avenida Marquês de Tomar em Lisboa. O objectivo seria vendê-las antes de que a justiça procedesse ao seu arresto, como veio a acontecer.
Fonte: ZAP