Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e com os Termos de Uso.
Accept
De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!
Font ResizerAa
  • Home
  • Ambiente
  • Castelo de Paiva
  • Ciência
  • Cinfães
  • Economia
  • Política
  • Regional
  • Mundo
  • Saúde e Bem Estar
  • Sociedade
  • Estatuto Editorial
Reading: Descoberta no Vale do Côa uma das maiores gravuras rupestres do mundo
Share
Font ResizerAa
De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!
  • Castelo de Paiva
  • Cinfães
  • Economia
  • Mundo
  • Política
  • Regional
  • Sociedade
Pesquisar
  • Home
  • Ambiente
  • Castelo de Paiva
  • Ciência
  • Cinfães
  • Economia
  • Política
  • Regional
  • Mundo
  • Saúde e Bem Estar
  • Sociedade
  • Estatuto Editorial
Follow US
© 2025 Paivense - Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076

Home - Ciência - Descoberta no Vale do Côa uma das maiores gravuras rupestres do mundo

CiênciaSociedade

Descoberta no Vale do Côa uma das maiores gravuras rupestres do mundo

Redação
Last updated: 25 Abril, 2020 16:00
Redação
Share
SHARE

Lusitana / Wikimedia

Sítio arqueológicos no Vale do Rio Côa – Núcleo de arte rupestre da Penascosa

Arqueólogos da Fundação Côa Parque colocaram a descoberto a maior gravura ao ar livre, representativa de um auroque (boi selvagem), gravada numa rocha datada do Paleolítico Superior.

“Encontrámos, durante as escavações, a figura de um auroque com a dimensão de 3,5 metros, que é neste momento a maior [gravura] do mundo, dentro do seu género, encontrada ao ar livre, datada do período do Paleolítico Superior, com cerca de 23 mil anos”, explicou hoje à Lusa o arqueólogo da Fundação Côa Parque, Thierry Aubry.

Os arqueólogos envolvidos nestas escavações, no Parque Arqueológico do Vale do Côa (PAVC), perceberam que o painel tinha mais de seis metros de comprimento, quando escavavam os sedimentos.

“Verificou-se que o traço que se observava à superfície fazia parte da garupa de um grande auroque, com mais de 3,5 metros de comprimento. Trata-se da maior figura da arte do Vale do Côa e do mundo, apenas comparável com os auroques da gruta de Lascaux”, em França, indicou o também responsável técnico-científico do Museu do Côa (MC) e do PAVC.

No interior desta rocha, os arqueólogos identificaram outros animais gravados por picotagem e abrasão: uma fêmea de veado, uma cabra e uma fêmea de auroque, seguida pelo seu vitelo.

“No setor direito do painel identificou-se um outro conjunto de gravuras, contendo várias representações de auroques, veados e cavalos, todos sobrepostos, que se encontram ainda parcialmente sob sedimentos. As figuras parecem fazer parte da fase mais antiga da arte do Côa, datada de há mais de 23.000 anos”, vincou Thierry Aubry.

A rocha 09 do Fariseu representa um dos principais núcleos de arte rupestre do Vale do Côa, classificados como Monumento Nacional e inscritos na Lista do Património Mundial da organização das nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).

“Além da importância do achado em si, o facto de o painel ter sido encontrado sob camadas arqueológicas permite atribuir-lhe uma data mínima. Esta é a única forma de datar objetivamente a arte do Côa, uma vez que é impossível de datar diretamente por Carbono 14”, explicou o arqueólogo à Lusa.

Os trabalhos arqueológicos foram entretanto suspensos no âmbito do plano de contingência da covid-19.

“A continuação dos trabalhos e as datações físico-químicas a realizar permitirão datar de forma científica estas camadas que cobrem as gravuras, mas a sua comparação com o registo da rocha 01 permite dizer que as mais antigas [serão] das primeiras fases do Paleolítico Superior”, avançou Thierry Aubry.

A escavação surgiu no contexto do estudo do contexto arqueológico da arte paleolítica do Vale do Côa, que se vem desenvolvendo há 25 anos.

Os trabalhos arqueológicos serão retomados assim que as atuais medidas de contenção da pandemia do novo coronavírus o permitam.

Por seu lado, o presidente do concelho diretivo da Fundação Côa Parque, Bruno Navarro, disse que o PAVC é “um laboratório incrível da arte rupestre no mundo inteiro, que mudou o paradigma do entendimento que é feito hoje sobre a arte rupestre”.

O PAVC detém mais de mil rochas com manifestações rupestres, identificadas em mais de 80 sítios distintos, sendo predominantes as gravuras paleolíticas, executadas há cerca de 30.000 anos, cada vez mais expostas a adversidades climatéricas e geológicas.

O Parque Arqueológico do Vale do Côa foi criado em agosto de 1996. A arte do Côa foi classificada como Monumento Nacional em 1997 e, em 1998, como Património da Humanidade pela UNESCO.

TAGGED:ArqueologiaCiência & SaúdeDestaqueFoz CôaSociedade
Share This Article
Email Copy Link Print
Previous Article Opinião: 25 de Abril, hoje e sempre!
Next Article Castelo de Paiva tem 9 casos ativos e 4 recuperados
Sem comentários

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

two × four =

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

Outras

Variante à EN 222: lançado concurso para conclusão dos 8,8 km em falta

A empreitada, promovida pela Infraestruturas de Portugal (IP), representa um investimento base de 78,5 milhões de euros e tem como…

GNR DETETA DOIS INDIVÍDUOS POR ROUBO E RECEPTAÇÃO EM PENAFIEL

O Comando Territorial do Porto, por intermédio do Núcleo de Investigação Criminal…

Últimos dias para cadastro na Penafiel Run’25

A Prefeitura de Penafiel recorda que estão disponíveis até o próximo dia…

- Advertisement -
Ad imageAd image

Você também pode gostar

Descoberto o antídoto para o veneno mais mortífero do mundo

Derek Keats / Wikimedia O animal mais venenoso do mundo não é nem uma cobra nem um escorpião – é…

Conteira: a planta dos Açores que veio para substituir o plástico

Innovation Green Azores / Facebook Tigela feita a partir de componentes da conteira Um grupo de investigadores da Universidade dos…

Os genes indicam que há 7 mil anos, a maioria dos homens morreu

Os genes dos homens modernos indicam que algo peculiar aconteceu há 5.000 ou 7.000 anos: a maioria da população masculina…

“Não é calamidade sanitária.” Investigador pede fim das restrições porque Covid-19 mata pouco mais do que a gripe comum

André Dias / Facebook O investigador André Dias, especializado em doenças pulmonares,. O investigador André Dias, especializado em doenças pulmonares,…

De Castelo de Paiva para todo Portugal! logo paivense

Regional

  • Castelo de Paiva
  • Cinfães
  • Paredes
  • Penafiel
  • Tamega e Sousa

Cotidiano

  • Desporto
  • Economia
  • Educação
  • Mundo
  • Política

Saúde

  • Ciência
  • Coronavírus
  • Medicina
  • Saúde e Bem Estar
  • Saúde Pública

Cultural

  • Arte
  • Carnaval
  • Cultura
  • Literatura
  • Música

Mais

  • Beleza
  • Curiosidade
  • Internet
  • Opinião
  • Sociedade

Visão: Relevância, verdade, agilidade, credibilidade e eficiência / Contacto: info@paivense.pt / mf@pressmf.global

© 2025 Paivense – Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076
Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

20 − seventeen =

Lost your password?