Fonte do Partido Ecologista Os Verdes (PEV) prometeu ir “confrontar” o chefe do executivo, António Costa, com “o subfinanciamento à cultura, que está, literalmente, a pôr em causa os agentes culturais e os criadores artísticos em Portugal”, entre outros assuntos, a partir das 15:00.
PCP e BE, as outras forças políticas com posições conjuntas com o PS para viabilizar o atual Governo, também têm vindo a criticar a falta de recursos e de apoio neste setor face, por exemplo, à disponibilização de verbas para outras áreas de atividade, nomeadamente a banca.
Entretanto, António Costa reuniu-se na terça-feira com o ministro e o secretário de Estado da Cultura, Luís Castro Mendes e Miguel Honrado, respetivamente, para acompanhar o processo relativo à aplicação do programa de apoio às artes, e há Conselho de Ministros na manhã de quinta-feira, antes da discussão na sessão plenária da Assembleia da República
.Pela tarde, após as intervenções iniciais do PEV e respostas do primeiro-ministro, seguem-se troca de argumentos entre o chefe do Governo e PSD e PS, que elegeram, respetivamente, “questões das políticas económicas” e “questões económicas e sociais” como temas oficiais a abordar, segundo as próprias bancadas.
Em quarto lugar a palavra será dada ao BE e depois ao CDS-PP, que também escolheu “políticas sociais e económicas”, terminando o debate quinzenal com as interpelações a Costa do PCP e do deputado único do PAN, ao cabo de cerca de hora e meia de duração total prevista.
Os resultados provisórios dos concursos ao Programa de Apoio Sustentado 2018-2021 da Direção-Geral das Artes (DGArtes), conhecidos na sexta-feira, têm suscitado protestos por parte de muitos agentes ligados ao setor.
Os concursos ao Programa de Apoio Sustentado às Artes 2018-2021 abriram em outubro, com um valor global de 64,5 milhões de euros para apoiar modalidades de circo contemporâneo e artes de rua, dança, artes visuais, cruzamentos disciplinares, música e teatro.
De acordo com os resultados provisórios dos concursos comunicados aos candidatos, a que a agência Lusa teve acesso, 50 candidaturas das 89 avaliadas na área do teatro deverão receber apoio estatal, e várias estruturas que tiveram apoios no passado ficarão de fora, como o Teatro Experimental de Cascais, O Teatrão e Escola da Noite, de Coimbra, o Centro Dramático de Évora e o Teatro das Beiras, da Covilhã.
Lusa
Fonte: SIC