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Home Ciência

A localização dos Moai na Ilha da Páscoa não era casual (e agora sabe-se o que escondiam)

Redação Por Redação
12 de Janeiro de 2019
Reading Time: 3 mins read
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A localização dos Moai na Ilha da Páscoa não era casual (e agora sabe-se o que escondiam)
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MastaBaba / Flickr

As imensas figuras de pedra da Ilha de Páscoa intrigaram os investigadores e o resto do mundo durante séculos, mas agora os especialistas dizem ter quebrado um dos maiores mistérios: por que as estátuas estão onde estão.

Os investigadores dizem que analisaram a localização das plataformas megalíticas nas quais muitas das estátuas conhecidas como moai estão, bem como examinaram locais dos recursos da ilha, e descobriram que as estruturas são normalmente encontradas perto de fontes de água doce.

Os cientistas dizem que a descoberta reforça a ideia de que aspetos da construção de plataformas e estátuas, como o seu tamanho, poderiam estar ligados à abundância e à qualidade de tais suprimentos.

“O importante é que isto demonstra que os próprios locais das estatuetas não são um lugar ritual estranho – representam o ritual no sentido de que há um significado simbólico, mas estão integrados nas vidas da comunidade”, disse Carl Lipo, da Universidade Binghamton, em Nova York, que liderou o estudo publicado este mês na revista PLOS.

A Ilha de Páscoa tem mais de 300 plataformas megalíticas, cada uma das quais pode ter sido feita por uma comunidade separada. Acredita-se que o primeiro deles tenha sido construído no século XIII. Muitos são encontrados em redor da costa.

Acredita-se que os monumentos representem ancestrais e estejam ligados à atividade ritual, formando um ponto focal para as comunidades, mas o motivo das suas localizações era, até agora, um mistério.

A equipa concentrou-se no leste da ilha, onde vários recursos foram bem mapeados, e analisou a distribuição de 93 plataformas megalíticas construídas antes que marinheiros europeus aparecessem no século XVIII.

Depois de não descobrirem nenhuma ligação com a proximidade da rocha usada para ferramentas ou monumentos, observaram se os monumentos foram encontrados perto de outros recursos importantes: jardins espalhados com pedras nas quais culturas como batata-doce eram cultivadas, locais ligados à pesca e fontes de água doce.

Lipo ficou interessado nestas últimas depois de começar a investigar de onde os moradores de Rapa Nui tiravam a água potável. A ilha não tem ribeiros permanentes e há pouca evidência de que os moradores dependiam dos lagos da ilha.

No entanto, a água doce passa através do solo em aquíferos, infiltrando-se em cavernas e emergindo ao longo da costa.

“É incrível quando a maré baixa, de repente, há riachos correndo em diferentes pontos da costa que são apenas água doce pura”, disse Lipo, citado pelo The Guardian. “Percebemos isso quando estávamos a fazer um estudo na ilha e vimos cavalos a beber do oceano.” Registos históricos revelam que os habitantes da ilha bebiam estas água salgada, enquanto estudos sugerem que também faziam poços para capturar água potável.

As conclusões mostram que a proximidade a fontes de água doce é a melhor explicação para a localização das estátuas – e explica porque surgem no interior e na costa.

Lipo disse que os resultados combinaram com as experiências da equipa no solo. “Todas as vezes que víamos grandes quantidades de água fresca, víamos estátuas gigantes”, disse. “Era ridiculamente previsível”.

Os resultados faziam sentido, já que a água potável é essencial para as comunidades e é impraticável ter que caminhar quilómetros para um rápido gole.

O estudo acrescenta peso à ideia de que as comunidades competiam e interagiam através da construção de monumentos, em contraste com a ideia de que os habitantes se envolviam em violência por causa dos recursos naturais escassos.

A equipa está agora a explorar se vários aspetos das estátuas, como o seu tamanho ou outras características, podem estar ligados à qualidade dos recursos hídricos, oferecendo uma maneira de a comunidade mostrar vantagem competitiva a outros grupos da ilha.

Tags: ArqueologiaChileCiência & SaúdeDestaqueIlha de Páscoa
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