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Home Ciência

Descoberta nova espécie de réptil que viveu no Brasil há 237 milhões de anos

RedaçãoPorRedação
17 de Setembro de 2018
Reading Time: 4 mins read
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Descoberta nova espécie de réptil que viveu no Brasil há 237 milhões de anos
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(dr) Renata Cunha

Ilustração da espécie recém-descoberta

Um fóssil doado anonimamente para o Museu Municipal Aristides Carlos Rodrigues, na região do Rio Grande do Sul, está a fomentar o conhecimento sobre o Período Triássico no território que hoje conhecemos como o Brasil.

Cientistas das universidades federais do Rio Grande do Sul (UFRGS) e do Vale do São Francisco (Univasf) descobriram que os restos fossilizados pertenciam a uma espécie de réptil até então desconhecida, que viveu há 237 milhões de anos.

A nova espécie foi descrita recentemente num artigo publicado na revista científica Zoological Journal of the Linnean Society.

O Triássico é o primeiro período da Era Mesozoica – que teve ainda o Jurássico (entre 195 a 136 milhões de anos) e o Cretáceo (entre 136 a 65 milhões de anos). Este é um momento especialmente importante na história da vida dos animais terrestres, uma vez que é o intervalo de tempo no qual surgiram os primeiros dinossauros, além dos ancestrais dos lagartos, crocodilos e mamíferos atuais.

Compostos por um crânio, uma mandíbula, algumas vértebras do pescoço e placas ósseas do dorso do animal, os vestígios fossilizados foram analisados com recurso a técnicas de tomografia computorizada. A partir desta análise, os cientistas obtiveram muita informação sobre a anatomia dos ossos do animal sem danificá-los.

(dr) Marcel Lacerda

O fóssil doado ao museu brasileiro

Quando descreveram a nova espécie, os investigadores não sabiam exatamente onde é que fóssil tinha sido encontrado e, por isso, batizaram-na de Pagosvenator candelariensis, em homenagem à cidade de Candelária – município onde se localiza o museu, conhecido pela sua riqueza em locais paleontológicos de grande valor científico.

O “caçador dos pagos”

O nome atribuído à espécie significa “caçador da região de Candelária”. Na gíria brasileira, “pago” ou “pagos” é um jargão utilizado para se referir à cidade natal ou à origem de alguém. O termo, que deriva do latim pagus, significa aldeia, região ou província. Venator, também do latim, quer dizer caçador.

De acordo com o líder da investigação, Marcel Lacerda, da UFRGS, o Pasgosvenator era um animal de porte médio, com até 3 metros de comprimento e há fortes evidências – tendo em conta espécies semelhantes – de que seria um quadrúpede.

“Devido aos dentes longos, recurvados e com serrilhas que o animal possuía, podemos inferir também que provavelmente era carnívoro“, revelou, acrescentando que o animal alimentava-se provavelmente de animais pequenos e ou médios.

Marco França, professor de Paleontologia da Univasf e coautor do estudo, foi responsável pela análise mais detalhada da linhagem evolutiva e dos parentescos da nova espécie.

De acordo com França, o Pagosvenator pertence ao grande grupo dos arcossauros, que, por sua vez, se divide em dois subgrupos: um formado por dinossauros, pterossauros e aves, e outro pelos ancestrais dos crocodilos modernos.

“O animal não tem relação com as aves nem com os dinossauros, mas está na linhagem que deu origem aos crocodilos, embora seja ainda muito distante deles”, explica. Especificamente, o grupo a que pertence o Pagosvenator é chamado de Erpetosuchidae.

“Apesar de ser conhecido e estudado há muito tempo – desde o século XIX -, não há muitas informações sobre a anatomia e as relações de parentesco entre os elementos deste grupo”, explica Marco França.

(dr) Renata Cunha

A pesquisa revela-se especialmente importante porque dá continuidade a outros estudos que visam compreender a região onde o réptil viveu há 230 milhões de anos. “Graças a estas pesquisas, hoje sabemos que os predadores desta época eram bem diversos”. “Vários destes animais, como o próprio Pagosvenator candelariensis, eram maiores do que os dinossauros do mesmo período”.

Dessa forma, a descoberta amplia o conhecimento das espécies fósseis do Rio Grande do Sul e do Brasil, e aumenta a compreensão dos processos evolutivos que levaram à diversidade de registos fósseis do país.

“Toda a nova informação é útil para conseguirmos entender como eram o ambiente e a fauna da época. São dados que ajudam a contar a história da diversidade da vida daquele período”, concluiu Marcel Lacerda.

Tags: ArqueologiaBrasilCiência & SaúdeDestaquePaleontologia
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