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Home Ciência

Há 3.500 anos, os egípcios já faziam cosméticos

Redação Por Redação
18 de Julho de 2018
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Há 3.500 anos, os egípcios já faziam cosméticos
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(dr) Laurence Godart

Cientistas sintetizaram tintas e cosméticos com cerca de 3.500 anos, uma descoberta feita graças ao facto de a equipa ter desenvolvido uma nova técnica de datação de compostos carbonatados inorgânicos.

Uma equipa de cientistas internacional sintetizou tintas e cosméticos com 3.500 anos, uma descoberta que foi realizada graças ao facto de os cientistas terem desenvolvido uma forma de datar compostos carbonatados inorgânicos preservados e encontrados em túmulos egípcios e gregos.

Os carbonatos de chumbo foram alguns dos ingredientes mais importantes quer em tintas antigas quer em cosméticos. No entanto, enquanto que a datação por carbono é comummente utilizada para determinar a idade de itens históricos feitos de vegetais ou animais, a análise de materiais inorgânicos é diferente e menos direta.

O carbono-14 radioativo é continuamente produzido na atmosfera e incorporado nas plantas durante a fotossíntese. Quando um organismo morre, deixa de absorver carbono fazendo com que a proporção de carbono-14 diminua à medida que este elemento de decompõem gradualmente. É este acontecimento que dá aos cientistas uma forma de identificar a idade dos restos de plantas e animais.

Agora, uma equipa de cientistas, liderada por Lucile Beck, da Universidade de Paris-Saclay, na França, mostrou que durante a fabricação de carbonatos de chumbo, o carbono-14 que contém dióxido de carbono atmosférico é incorporado no material.

Isto fez com que a equipa conseguisse distinguir carbonatos sintéticos de chumbo daqueles com origem natural, explica o site ChemistryWorld.

Assim, a equipa de especialistas examinou ao pormenor amostras de cosméticos antigos mantidos no Museu do Louvre, em Paris, incluindo um pó encontrado num túmulo em Eretria, na Grécia, e outros pigmentos encontrados em câmaras funerárias egípcias construídas durante os reinados de Amenhotep III e Tutancâmon.

Os cientistas utilizaram a espectrometria de massa para analisar os materiais e, assim, comparar as idades às datas conhecidas de outros objetos encontrados nos mesmos lugares, como moedas ou inscrições.

As idades dos carbonatos de chumbo que coincidiam com o período do túmulo em que foram descobertos fez com que a equipa concluísse que estes compostos deveriam ter sido criados artificialmente, partindo do princípio de que os carbonatos mais antigos do que os túmulos devem ter sido minerais criados através de um processo natural.

Desta forma, a equipa mostrou que enquanto os antigos egípcios extraíam cerussite (PbCO3) de minas locais, eram capazes de produzir o seu próprio fosgenito (Pb2Cl2CO3). Mil anos depois, nota o artigo científico publicado recentemente na Nature, os gregos começaram a produzir cerussite sintético, que pertence ao grupo dos carbonatos de chumbo.

A técnica usada pela equipa de Beck poderia ajudar a autenticar obras de arte antigas, isto porque o branco do chumbo – uma mistura de cerussite e hidrocerussite (Pb3(CO3)2(OH)2) – era o pigmento mais usado no mundo da arte antiga.

Tags: ArqueologiaCiência & SaúdeDestaqueQuímica
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