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Home Ciência

Cientistas estão finalmente a perceber porque é que sonhamos

RedaçãoPorRedação
25 de Julho de 2018
Reading Time: 3 mins read
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Cientistas estão finalmente a perceber porque é que sonhamos
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aarizona / Flickr

Sonhar é uma das coisas mais estranhas que fazemos e continuamos a tentar perceber porque é que a nossa mente é tão ativa quando estamos a dormir. Finalmente, uma nova investigação defende ter evidências sobre o que é, afinal, isto de “sonhar” – e provavelmente não vai surpreender ninguém.

De acordo com a equipa da Swansea University Sleep Lab, no Reino Unido, sonhar realmente ajuda-nos a processar as memórias e emoções que experienciamos quando estamos acordados, escreve o Science Alert.

A hipótese de que sonhar está, de facto, relacionado com a nossa vida enquanto estamos acordados já tinha sido sugerida, no século XX, pelo neurologista Sigmund Freud, num fenómeno a que chamou “resíduos diurnos”.

Muitas outras pesquisas já estudaram esta ligação mas a verdade é que os sonhos são algo difícil de estudar, uma vez que acontecem inteiramente na mente de uma pessoa que, naquele momento, está incapacitada de comunicar.

Os cientistas não têm as ferramentas necessárias para observá-los diretamente – pelo menos para já – em vez disso, têm de confiar nas memórias que cada pessoa tem dos seus sonhos e, como todos sabemos, nem sempre é fácil fazê-lo.

No entanto, esta equipa de investigação britânica parece ter conseguido chegar a uma fórmula vencedora, descobrindo que a intensidade emocional de uma determinada experiência pode ser ligada à intensidade da atividade cerebral quando estamos a sonhar, assim como o conteúdo do sonho.

Os investigadores recrutaram 20 voluntários para este estudo, sendo que todos  conseguiam, com frequência, recordar-se do conteúdo dos seus sonhos. Em primeiro lugar, os participantes tinham de fazer uma espécie de diário detalhado do seu quotidiano durante dez dias: as atividades diárias que ocupavam grande parte do seu tempo, eventos pessoais e emocionalmente significativos e quaisquer preocupações que tivessem tido.

Para cada uma das ocasiões, os voluntários tinham de gravar como se sentiam e avaliar a intensidade de cada emoção numa escala. Chegada a noite do décimo dia, o grupo passou a dormir no laboratório, enquanto era monitorizado com toucas de eletroencefalografia. Desta forma, os cientistas conseguiam observar a atividade das ondas cerebrais associadas ao sono de ondas lentas (grande atividade irregular – LIA) e os movimentos rápidos dos olhos (ondas theta).

Dez minutos depois de cada um destes ciclos, os investigadores acordavam os participantes e questionavam sobre o que estavam a sonhar. Os sonhos eram então comparados com os diários para ver se existia alguma ligação: o que se veio a comprovar.

O número de eventos escritos nos diários estavam ligados à intensidade das ondas theta, ou seja, quantas mais coisas estivessem a acontecer na vida de um participante, mais intenso era o seu sono REM – mas não o seu sono de ondas lentas.

Além disso, sonhos que tinham um maior impacto emocional eram mais prováveis de acontecer do que coisas chatas e monótonas. E essas correlações também só foram observadas em experiências recentes – não houve correlação entre experiências de vida mais antigas e a atividade dos sonhos.

“Esta é a primeira descoberta de que as ondas theta estão relacionadas a sonhar com as experiências recentes que temos quando estamos despertos, e é a mais forte evidência de que sonhar está relacionado com processar o que o cérebro está a fazer com as memórias recentes”, afirma o psicólogo Mark Blagrove, da Universidade Swansea ao New Scientist.

O próximo passo da investigação, publicada no mês passado no Social Cognitive and Affective Neuroscience, será usar batidas binaurais para induzir as ondas theta em pessoas adormecidas, para ver se isso as induz a sonhar com as suas experiências recentes.

Se isso acontecer, os investigadores poderão ter encontrado um método de manipular o sono REM e as ondas theta para encorajar o processamento de memória e emoção que ocorre durante essa fase do sono – uma espécie de forma passiva de terapia.

Tags: Ciência & SaúdeDestaqueNeurologiaSono
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