No ano passado, os contribuintes portugueses declararam um total de 958,4 milhões de faturas com número fiscal à Autoridade Tributária.
De acordo com o Diário de Notícias, que avança os números esta segunda-feira, este valor significa menos 126,5 milhões de faturas do que em 2018. Trata-se de uma quebra de 11,6% entre 2018 e 2019 que poderá ditar uma poupança para os cofres do Estado.
Neste momento, há ainda várias faturas, que incluem gastos com a saúde, educação, oficinas automóveis, restaurantes e até cabeleireiros, que carecem de ser validadas. O prazo termina já esta terça-feira, dia de Carnaval.
Importa frisar que não basta que as faturas sejam comunicadas ao Fisco: é ainda necessário que estas sejam validadas de acordo com a categoria de despesa específica que é dedutível. As faturas podem valer no limite uma poupança de 2500 euros no IRS.
Caso AS faturas pendentes não sejam categorizadas, entram para a categoria das despesas gerais familiares, em que o teto máximo de desconto está fixados nos 250 euros.
Mais 18,5 milhões nas farmácias
Ainda a propósito do fim do prazo para validar as faturas, o Jornal de Notícias escreve também esta segunda-feira na sua edição impressa que os portugueses pagaram 669,8 milhões de euros em medicamentos nas farmácias entre janeiro e novembro de 2019, um acréscimo de 2,8% (18,5 milhões de euros) face a igual período de 2018.
O preço médio por embalagem também cresceu 2,3%, para 12,43 euros. Entre janeiro e novembro do último ano, o número de embalagens dispensadas também aumentou 2,2%, para mais de 3,2 milhões de caixas, comparativamente a igual período do ano passado.
É no Serviço Nacional de Saúde que se encontra o maior montante global pago pelos portugueses, segundo frisa o mesmo matutino.
Fonte: ZAP