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Home Ciência

Descoberto gigante pterossauro com 110 dentes

RedaçãoPorRedação
20 de Agosto de 2018
Reading Time: 4 mins read
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Descoberto gigante pterossauro com 110 dentes
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Mark Witton and Darren Naish

Ilustração dos pterossauros gigantes Quetzalcoatlus, do grupo dos Azhdarchidae.

Há pouco mais de 200 milhões de anos, um pterossauro com quatro presas sobrevoou o vasto deserto do Triásico, nos EUA, prendendo outros répteis com a sua boca cheia de dentes – mais de 100 – até encontrar um final fatídico nas margens de um oásis árido e seco.

O pterossauro tinha uma envergadura maciça com cerca de 1,5 metro de comprimento – aproximadamente a largura de uma criança de 10 anos. Além disso, ostentava 110 dentes, quatro dos quais eram presas com 2,5 centímetros, revelou Brooks Brit, autor do estudo e pesquisador da Universidade de Brigham Young, em Utah.

Foi Scott Meek, estudante da Universidade de Brigham Young, quem encontrou o espécime em 2014. O universitário estava a escavar um enorme pedaço de arenito quando encontrou o crânio do dinossauro bem como, ossos do seu corpo. A rocha onde foram encontrados os fósseis era oriunda da pedreira de Saints and Sinners, em Utah, perto da fronteira com o Colorado, explicou Britt.

“A pedreira data do final do Triásico, há cerca de 210 milhões de anos, quando a Pagea ainda não se tinha fragmentado e um vasto deserto se estendia desde aquilo que hoje conhecemos como o sul da Califórnia até Wyoming”, disse Britt.

O fóssil do pterossaauro está notoriamente bem conservado, ao contrário de outros exemplares que são encontrados esmagados. “Sem contar um achado na Gronelândia, este é o primeiro bom pterossauro do Triássico da América do Norte”, acrescentou o investigador.

Uma análise geológica realizada na pedreira sugere que durante o final do Triásico muitos animais juntavam-se junto daquele que era um exuberante oásis, repleto de plantas, cercado por um vasto deserto. No entanto, o oásis acabou por secar, deixando a fauna e a flora sem uma gota de água.

(dr) Brooks B. Britt Brigham Young University

Pedreira onde os fósseis foram encontrados junto à fronteira com o Colorado, nos EUA

“Provavelmente, os animais morreram durante uma seca severa, e os sedimentos indicam que as suas carcaças foram enterradas quando as chuvas voltaram e o lago se encheu, como se as águas banhassem os ossos com areia”, afirmou Britt.

A areia e a água do passado fizeram um trabalho tão bom em preservar os fósseis do pterossauro, que os investigadores podem criar uma imagem detalhada do animal, nota o estudo publicado na semana passada na revista Nature.

O pterossauro encontrado tinha ainda olhos surpreendentemente pequenos, e a sua dentição é “uma mistura, uma combinação de presas e dentes minúsculos em cada lado das mandíbulas inferiores”, explicou o investigador. Ao todo, o animal possui 80 dentes nas mandíbulas inferiores – incluindo as quatro presas – e 30 dentes nas mandíbulas superiores, incluindo oito pequenos dentes na frente e 22 outros médios mais atrás.

Contudo, o seu estranho “sorriso” não é assim tão diferente dos outros pterossauros primitivos, que tendiam a ter uma mistura de dentes de formas bastantes diferentes – ao contrários dos pterodáctilos (outro espécie de réptil voador), que, na maior parte das vezes, não tinha qualquer dente.

Os investigadores encontraram um tesouro repleto fósseis no antigo oásis: Além do pterossauro, encontraram pelo menos 20 terópodes coelophysoid (dinossauros bipedais, principalmente carnívoros), os dentes de um terópode de dimensões muito maiores, um drepanossaurídeo (animal com uma cabeça semelhante a um pássaro, braços como uma toupeira e uma garra na ponta da sua cauda) e dois tipos de esfenodontídeos.

“Os pterossauros foram os primeiros vertebrados capazes de voar de forma ativa”, disse Britt. “Esta descoberta é mais uma prova de que o voo abre uma ampla gama de nichos para ocupação animal. Neste caso, os pterossauros alimentavam-se de insetos e pequenos vertebrados que prosperaram ao longo das margens de um oásis plantado meio de um deserto gigante”, concluiu.

Tags: Ciência & SaúdeDestaqueEUAPaleontologia
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