• News
  • Política
  • Sociedade
  • Cultura
  • Culinária
  • Desporto
  • Saúde e Bem Estar
  • Crónicas
  • País
  • Agenda
  • Estatuto Editorial
No Result
View All Result
  • Login
Paivense
  • News
  • Política
  • Sociedade
  • Cultura
  • Culinária
  • Desporto
  • Saúde e Bem Estar
  • Crónicas
  • País
  • Agenda
  • Estatuto Editorial
No Result
View All Result
Paivense
No Result
View All Result
Home País

Espécies aquáticas invasoras chegam a Portugal

RedaçãoPorRedação
16 de Outubro de 2018
Reading Time: 3 mins read
A A
0
Espécies aquáticas invasoras chegam a Portugal
Share on FacebookShare on Twitter

(CC0/PD) joakant / pixabay

Originários da Ásia ou da América, espécies invasoras de peixes, bivalves e crustáceos chegam a Portugal e causam danos ambientais e económicos.

O estudo realizado por uma equipa liderada pelo biólogo Pedro Anastácio do MARE – Centro de ciências do mar e do ambientem, e da Universidade de Évora, revelou ainda que o ritmo a que estas espécies estão a chegar a Portugal está a aumentar.

Até 1970, o ritmo de introdução de novas espécies era de duas novas por década, mas a taxa passou para dez espécies a cada dez anos e, desde o início do séc.XXI, os marcadores já registam 14 novas espécies por década.

Segundo o estudo, já foram introduzidas na fronteira portuguesa cerca de 67 espécies de fauna de água doce não nativas de Portugal desde 1800. Mas este número revelado no estudo poderá estar prestes a aumentar.

“Há, pelo menos, outras cinco espécies que estão para chegar a qualquer momento“, afirmou Pedro Anastácio ao DN.

Uma das espécies que “estão para chegar” é o mexilhão-zebra – um bivalve “que já se encontra nos rios espanhóis e que causa avultados prejuízos económicos porque coloniza estruturas como tubagens e canalizações”, explica o coordenador do estudo.

Os riscos das espécies invasoras

Apesar de nem todos os animais de água doce exóticos que chegam ao território nacional oriundos da Europa, África, América e Ásia serem nocivos para as espécies nativas e para os seus habitats, há algumas espécies – cerca de 1% – que representam perigos.

Predadores de espécies autóctones, levam-nas à extinção e tornam-se pragas com elevados prejuízos para os ecossistemas, além de criarem futuros prejuízos económicos.

Lagostim-Vermelho-da-Luisiana

Este pequeno crustáceo chegou à região do baixo Mondego em 1979 e segundo nota o DN, não tardou a fazer estragos: nas décadas de 80 e 90 este crustáceo foi responsável por grandes quebras nas produções de arroz.

O problema criado pela invasão desta espécie só foi solucionado quando o lagostim começou a ser capturado e exportado para a alimentação humana, acabando por se tornar uma nova atividade económica nas regiões onde se instalou.

“Esta atividade acaba por funcionar como controlo da espécie”, explica Pedro Anastácio que acrescenta que a captura do lagostim impede que este destrua por completo a flora e a fauna aquática.

Apesar da solução encontrada com o lagostim ter acabado por se tornar um ponto positivo para a economia, nem sempre isso acontece.

No caso do mexilhão-zebra, que está para chegar, o caso é mais complicado visto que esta espécie não serve para consumo humano, pelo que a opção da sua captura e comercialização não será opção.

Segundo conta Pedro Anastácio, o que terá de ser feito neste caso é a monitorização cuidada da sua presença nas águas fluviais, para antecipar a sua chegada e garantir o controlo da espécie, de forma a que esta não se torne uma praga.

Globalização

O coordenador do estudo acredita ainda que a aceleração da chegada de novas espécies não nativas da fauna aquática se relaciona diretamente com a aceleração da própria globalização.

“Há cada vez mais pessoas a deslocar-se, as trocas comerciais aumentaram e com isso as possibilidades de transferência de espécies aumentaram muito também“, explica Pedro Anastácio.

Peixes como o siluro, a carpa ou a achigã, foram introduzidas intencionalmente em rios e albufeiras para a pesca desportiva, mas muitas outras espécies acabaram por chegar inadvertidamente através de mercadorias de outros países.

O estudo da equipa de Pedro Anastácio mostra ainda que, das 67 espécies exóticas identificadas, 53 ocorrem no continente, 23 nos Açores e 8 na Madeira.

Em conclusão, os biólogos recomendam a criação de planos de vigilância para impedir eventuais pragas que possam atacar a fauna e a flora nacionais.

Fonte: ZAP

Tags: BiologiaDestaqueGlobalizaçãoNacional
Artigo Anterior

Bombeiros voluntários de Castelo de Paiva assinalaram o 43º aniversário

Próximo Artigo

Tripulantes portugueses da Ryanair obrigados a dormir no chão. Empresa diz que é uma “encenação”

Artigos Relacionados!

Workshop reforça papel essencial da comunicação na prevenção dos incêndios rurais
País

Workshop reforça papel essencial da comunicação na prevenção dos incêndios rurais

Calor extremo em Portugal: Impactos no cérebro e formas de proteção
País

Calor extremo em Portugal: Impactos no cérebro e formas de proteção

Castelo de Paiva

Grande apagão atinge Portugal e outros países europeus nesta segunda-feira

Colapso da Ponte de Entre-os-Rios Completa 24 Anos: Uma Tragédia que Marcou Portugal
Castelo de Paiva

Colapso da Ponte de Entre-os-Rios Completa 24 Anos: Uma Tragédia que Marcou Portugal

Portugal regista quase 11 mil acidentes e 34 mortos nas estradas em janeiro de 2025
País

Portugal regista quase 11 mil acidentes e 34 mortos nas estradas em janeiro de 2025

Caminho da Geira decisivo para Braga garantir mil peregrinos de Santiago
País

Caminho da Geira decisivo para Braga garantir mil peregrinos de Santiago

Próximo Artigo
Tripulantes portugueses da Ryanair obrigados a dormir no chão. Empresa diz que é uma “encenação”

Tripulantes portugueses da Ryanair obrigados a dormir no chão. Empresa diz que é uma “encenação”

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

fourteen − five =

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

Últimas Notícias!

Casa da Juventude de Paredes acolhe jovens de quatro países em projeto Erasmus+

Casa da Juventude de Paredes acolhe jovens de quatro países em projeto Erasmus+

Arranca Hoje a 4ª Edição da Bienal da Cultura de Castelo de Paiva

Arranca Hoje a 4ª Edição da Bienal da Cultura de Castelo de Paiva

AD Couto Mineiro recebida nos Paços do Concelho após subida à 1.ª Divisão Distrital

AD Couto Mineiro recebida nos Paços do Concelho após subida à 1.ª Divisão Distrital

PAREDES LANÇA “ATLAS DO PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL” PARA VALORIZAR IDENTIDADE E TRADIÇÕES LOCAIS

PAREDES LANÇA “ATLAS DO PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL” PARA VALORIZAR IDENTIDADE E TRADIÇÕES LOCAIS

INICIATIVA MENO(S) PAUSA + MOVIMENTO ESTENDE-SE A MULHERES EM RECUPERAÇÃO PÓS-ONCOLÓGICA

INICIATIVA MENO(S) PAUSA + MOVIMENTO ESTENDE-SE A MULHERES EM RECUPERAÇÃO PÓS-ONCOLÓGICA

Artigos Recentes

Casa da Juventude de Paredes acolhe jovens de quatro países em projeto Erasmus+

Arranca Hoje a 4ª Edição da Bienal da Cultura de Castelo de Paiva

AD Couto Mineiro recebida nos Paços do Concelho após subida à 1.ª Divisão Distrital

De Castelo de Paiva para todo Portugal. Nossa missão é entregar notícias de minuto a minuto com ótimos profissionais e uma linha investigativa de padrão MF Press Global

Visão: Relevância, verdade, agilidade, credibilidade e eficiência / Contacto: info@paivense.pt / mf@pressmf.global

Newsletter


© 2022 Paivense - Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076

  • News
  • Política
  • Sociedade
  • Cultura
  • Culinária
  • Desporto
  • Saúde e Bem Estar
  • Crónicas
  • País
  • Agenda
  • Estatuto Editorial
  • Login

© 2021De Castelo de Paiva para todo Portugal. Nossa missão é entregar notícias de minuto a minuto com ótimos profissionais e uma linha investigativa de padrão MF Press Global.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In