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Esquerdas disputam “paternidade” dos passes sociais

RedaçãoPorRedação
2 de Abril de 2019
Reading Time: 5 mins read
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Esquerdas disputam “paternidade” dos passes sociais
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José Sena Goulão / Lusa

Os novos e mais baratos passes sociais, que esta segunda-feira entraram em vigor, arriscam-se a ser a medida mais disputada desta legislatura. No dia em que começaram a vigorar, os líderes dos três partidos que formam a “gerigonça” fizeram questão de sair à rua para celebrar a medida e nenhum deles se esqueceu de mencionar o contributo próprio para a sua concretização.

Foi com uma espécie de mini-tour pela Área Metropolitana de Lisboa (AML) que o primeiro-ministro, António Costa, assinalou a medida. Numa viagem entre a Ericeira e Setúbal, o líder do Executivo socialista fez-se acompanhar com ministros do Ambiente e Infraestruturas, Matos Fernandes e Pedro Nuno Santos, e o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina.

Mas nem só de PS e Governo se fez este percurso: a viagem contou também com a presença do presidente da Câmara de Mafra, o social-democrata Hélder Silva, a que se foram juntando pelo caminho outros autarcas, como a socialista Inês Medeiros (Almada) e os comunistas Bernardino Soares (Loures) e Maria das Dores Meira (Setúbal).

No que respeita à aplicação dos novos tarifários dos passes sociais na AML, Costa considerou que se tratou de um “trabalho notável feito entre autarcas e Governo”.

“Permitiu não só uma redução muito significativa do custo tarifário, mas também fazer uma coisa com que há décadas se sonhava: um único passe que dê para toda a Área Metropolitana e para todos os operadores, seja de autocarro, comboio, barco ou elétrico. Tem a vantagem absolutamente extraordinária de cada um ter a liberdade de escolher os seus trajetos”, defendeu António Costa.

Confrontado com as críticas sobre um possível eleitoralismo da medida, o líder do Governo rejeitou desde logo esse cenário. “Este foi um semente lançada há muito tempo”, recordou o primeiro-ministro, dando conta que a medida arrancou em março do ano passado numa cimeira entre o Governo e as Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto.

“Agora não faz sentido é parar o país porque vamos três eleições, porque senão o país não fazia mais nada este ano (…) “A oposição, na altura, votou contra, está no seu direito, não podem agora que perceberam que a medida é boa dizer que é eleitoralista”, criticou.

Por sua vez, Matos Fernandes, que rotulou o dia de ontem como um “dia de festa” e “de verdade”, sublinhou a importância da medida quer para os utilizadores como para o planeta. “Rompendo com a tradição, este dia 1 de abril é mesmo o dia da verdade”.

“E o nosso objetivo é agora chegar a 2030 com menos 40% de emissões no setor dos transportes. E, e ao mesmo tempo que tudo isto é feito, fica mais barato, e de que maneira, para as pessoas, porque algumas vão poupar mais de 600 euros por ano e outras até mais do que isso”, acrescentou no seu discurso na cerimónia realizada no salão nobre da Câmara Municipal de Setúbal.

Bloco e PCP “reclamam paternidade” da medida

O PCP, pela voz do seu secretário-geral, mostrou satisfação com a implementação da medida, afirmando que neste caso em concreto o “pobre não pode desconfiar” da esmola.

Jerónimo de Sousa frisou “o papel e intervenção do PCP” no processo e vincou que depois deste “passo decisivo” e “medida de grande envergadura” é necessário reforçar a oferta e a qualidade dos transportes públicos.

“Mesmo no plano ambiental e ecológico, isto é um passo de grande significado, que leva à tal incredulidade de algumas pessoas que não acreditavam. Como diz o nosso povo, ‘quando a esmola é grande o pobre desconfia’. Creio que, neste caso, o pobre não deve desconfiar porque é verdade que vai haver esta redução dos preços dos passes”, afirmou.

“O que ouvi foi o reconhecimento pelo papel e intervenção do PCP neste processo de redução dos passes”, vincou aos jornalistas junto à linha de Sintra, onde assinalou a medida juntamente com vários utentes.

Também a líder bloquista, que escolheu o Cais do Sodré para celebrar a medida, defendeu que é necessário “aumentar a oferta”, recordando o papel do Bloco de Esquerda para a concretização da medida, ainda que de forma menos evidente de que os comunistas.

“É preciso aumentar a oferta”, disse Catarina Martins aos jornalistas. “Precisamos de mais barcos, de mais metros, de mais autocarros, de mais comboios a funcionar, para responder a uma procura que nós esperamos que seja crescente, porque o transporte coletivo é aquele que faz melhor à carteira de cada família”, enumerou

“Um passe mais barato é mais salário e mais pensão ao fim do mês, é o melhor para a organização das cidades e é, definitivamente, o passe” necessário “para o ambiente e para combater as alterações climáticas”.

Apontando ser necessário “fazer mais esforço”, Catarina Martins salientou que também o Bloco tem feito a sua parte. “Temos apresentado no parlamento várias propostas sobre o aumento do investimento, nomeadamente na ferrovia”, afirmou.

Catarina Martins recordou ainda que,”recentemente foi aprovado no Parlamento, por proposta do Bloco de Esquerda (…) a possibilidade de articulação entre CIM [comunidades intermunicipais] e as áreas metropolitanas, para que viagens que as pessoas fazem pendulares, ou seja, para ir e vir ao trabalho todos os dias, mas que não são dentro só de uma área metropolitana ou só de uma CIM também poderem ter este desconto”.

José Sena Goulão / Lusa

O primeiro-ministro, António Costa (C), acompanhado pelo ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos (E), pelo ministro do Ambiente e da Transição Energética, Matos Fernandes (D)

Também António Costa reconheceu que a medida poderá precisar de um “período de ajustamento” face à procura, garantindo, contudo, que esta relação entre a procura e a oferta será ajustada.

A medida, que conta já com três “pais”, vai custar 117,5 milhões de euros, juntando os valores atribuídos pelo Estado e pelas respetivas autarquias, ascendendo a um valor 38% superior ao que foi inicialmente apontado pelo Governo no Orçamento de Estado.

Enquanto os partidos da “geringonça” reclamam parte da “paternidade” da medida, e seguindo o conselho do primeiro-ministro, o melhor será mesmo desfrutar da medida, que, segundo defendeu António Costa, vai estimular também o turismo.

“Podem vir a Setúbal comer um belíssimo choco frito, ir a Vila Franca de Xira comer umas magníficas enguias, podem ir provar queijadas a Sintra, ir comer ouriços do mar a Mafra, podem ir comer um gelado em Cascais”, exemplificou.

Fonte: ZAP

Tags: BlocoDestaqueGovernoNacionalPCPpolíticaPSTransportes
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