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Home Ciência

Foram encontradas colónias de térmitas que não precisam dos machos para nada

RedaçãoPorRedação
2 de Outubro de 2018
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Foram encontradas colónias de térmitas que não precisam dos machos para nada
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(dr) University of Sidney

Uma colónia exclusivamente feminina de térmitas da espécie Glyptotermes Nakajimai

Pela primeira vez, cientistas encontraram, no Japão, colónias de térmitas exclusivamente compostas por fêmeas.

Segundo o Science Alert, embora já sejam conhecidas várias espécies de insetos que prosperam facilmente sem machos, este é um novo desenvolvimento para melhor compreender a reprodução assexuada.

A maioria das espécies reproduz-se sexualmente, porém, outras são capazes de se reproduzir assexuadamente, um fenómeno conhecido por partenogénese e que tem sido observado em animais como tubarões, lagartos, cobras, anfíbios e peixes.

No mundo dos insetos, a reprodução assexuada também acontece, sendo os afídios e os bichos-pau alguns dos melhores exemplos disso. Além disso, as abelhas e as formigas não apenas se reproduzem de forma assexuada por vezes, como também vivem em colónias exclusivamente femininas, produzindo machos apenas para acasalar com a rainha.

Porém, as térmitas, também chamadas de isópteros, são de uma ordem completamente diferente das formigas e vespas (Hymenopteran) – Blattodea – tornando esta nova descoberta, agora publicada na revista científica BMC Biology, ainda mais emocionante.

Enquanto que as térmitas têm uma rainha, também têm a sua contraparte, isto é, um rei. As colónias consistem tipicamente numa mistura equilibrada de trabalhadores assexuados, machos e fêmeas, que trabalham em conjunto para o bem da colónia.

No entanto, enquanto estudavam colónias da espécie Glyptotermes nakajimai no Japão, cientistas foram surpreendidos ao descobrir que algumas pareciam não ter um único macho entre os insetos que analisavam.

Ao longo de um ano e meio, a equipa estudou 74 colónias de 15 sítios diferentes espalhados pelo país, contando meticulosamente todos os exemplares, e descobriram que 60% das colónias não tinham machos.

De seguida, os cientistas procuraram analisar o processo reprodutivo. Quando uma rainha de térmitas acasala com sucesso, esta reserva um pouco do esperma do rei num órgão de armazenamento especial. Nas colónias femininas, estas bolsas de esperma estavam vazias, o que significa que estavam a colocar ovos não fertilizados – que estavam a chocar na mesma proporção que os ovos fertilizados nas colónias mistas.

“Estes resultados demonstram que os machos não são essenciais para a manutenção de sociedades animais nas quais antes desempenhavam um papel social ativo”, explica o biólogo evolucionista Nathan Lo, da Universidade de Sydney, na Austrália.

De vez em quando, as colónias mistas produziam óvulos não fertilizados, o que sugere que as colónias partenogenéticas exclusivamente femininas evoluíram a partir dessas misturas. E as colónias exclusivamente femininas foram isoladas das pequenas ilhas do sul de Shikoku e Kyushu.

Depois de analisar o seu material genético, a equipa descobriu que o cisma entre os dois tipos de colónias aconteceu há cerca de 14 milhões de anos.

Os investigadores acreditam que a mudança para a partenogénese pode dar uma vantagem aos insetos ao estabelecer colónias num novo ambiente.

“Tudo o mais sendo igual, as populações assexuadas crescem duas vezes mais do que as populações sexuais porque apenas as fêmeas são obrigadas a reproduzir-se. Esse aumento na taxa de crescimento das colónias torna mais fácil para as populações se adaptaram a novos ambientes”, acrescenta Lo.

Como as populações foram separadas durante tanto tempo, é possível que as novas colónias femininas possam ocorrer numa nova espécie, o que significaria que estamos a observar a evolução em ação.

De acordo com os investigadores, as térmitas já apresentam diferenças morfológicas e populacionais; as cabeças dos insetos nas colónias femininas são mais uniformemente dimensionadas, e as colónias femininas têm menos indivíduos.

Por enquanto, embora ainda sejam tecnicamente a mesma espécie, a descoberta é indicativa de que a dinâmica das sociedades animais avançadas pode mudar significativamente.

Tags: BiologiaCiência & SaúdeDestaqueJapão
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