A greve dos trabalhadores da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) está a afectar a vida não somente dos habitantes de Castelo de Paiva, mas de todos os habitantes do distrito de Aveiro, com a paralisação dos 23 serviços de finanças existentes, incluindo direção de finanças, Loja do Cidadão e serviços da Alfandega de Aveiro.
Nos serviços tributários e aduaneiros que não encerraram o número de funcionários é reduzido, levando ao encerramento do atendimento em algumas secções.
Ao longo destes dias, desde passada quarta-feira, encerraram serviços em Aveiro (Aveiro 1, Aveiro 2), Ílhavo, Oliveira do Bairro, Vagos, Anadia, Mealhada, Albergaria-A-Velha, Águeda, Feira 3 (Corga de Lobão), São João da Madeira, Castelo de Paiva, com fortes constrangimentos em muitos dos outros.
Segundo o comunicado do sindicato, os trabalhadores dos impostos reivindicam um regime de carreiras que se enquadre na estrutura criada em 2012 com a criação da AT, em resultado fusão da então DGCI (impostos), DGAIEC (alfandegas) e DGITA (informática).
Os organizadores desta greve consideram que este protesto é assumido como última alternativa do sindicato e dos trabalhadores: “Sabemos que criamos dificuldades nestes dias de luta, mas os fins para os quais lutamos são muito mais importantes para todos e para o país. Todos os cidadãos precisam de saber isso”, refere.
Os trabalhadores das AT afirmam também estar a protestar no “combate à fraude e evasão fiscal para um Portugal mais justo para toda a população”, funções que “pretendem exercer com a maior qualidade e imparcialidade.”