Ao utilizar este site, concorda com a Política de Privacidade e com os Termos de Utilização.
Accept
De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!
Font ResizerAa
  • Home
  • Regional
  • Nacional
  • Saúde
  • Outras Notícias
  • Estatuto Editorial
Reading: Hidroxicloroquina que Trump está a tomar pode aumentar risco de morte em doentes com covid-19
Share
Font ResizerAa
De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!
  • Castelo de Paiva
  • Cinfães
  • Economia
  • Mundo
  • Política
  • Regional
  • Sociedade
Pesquisar
  • Home
  • Regional
  • Nacional
  • Saúde
  • Outras Notícias
  • Estatuto Editorial
Follow US
© 2025 Paivense - Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076

Home - Ciência - Hidroxicloroquina que Trump está a tomar pode aumentar risco de morte em doentes com covid-19

CiênciaCoronavírusMedicinaMundoSaúde Pública

Hidroxicloroquina que Trump está a tomar pode aumentar risco de morte em doentes com covid-19

Redação
Last updated: 23 Maio, 2020 14:45
Redação
Share
SHARE

Yuri Gripas / EPA POOL

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump

Um estudo divulgado sexta-feira sugere que os antimaláricos cloroquina e hidroxicloroquina podem aumentar o risco de morte e arritmias em doentes hospitalizados com covid-19, defendendo que o seu uso como antivirais deve ser devidamente testado antes de tratar pacientes.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na segunda-feira que estava a tomar, a título preventivo, hidroxicloroquina, apesar de a agência norte-americana do medicamento ter desaconselhado a utilização destes fármacos “fora do meio hospitalar ou de ensaios clínicos, devido ao risco de complicações cardíacas”.

O estudo, divulgado pela revista médica britânica The Lancet, baseou-se na observação de dados de 14.888 doentes hospitalizados com covid-19 (infeção respiratória viral) que foram tratados com um ou ambos os medicamentos para a malária, combinados ou não com a administração dos antibióticos azitromicina e claritromicina, utilizados no tratamento de infeções pulmonares bacterianas.

Os dados foram comparados com os de 81.144 doentes com covid-19 que foram igualmente hospitalizados, mas sem receber tratamento com estes medicamentos.

Os doentes que foram alvo do estudo — ao todo 96.032 — estiveram internados em 671 hospitais entre 20 de dezembro de 2019 e 14 de abril de 2020. Todos estavam infetados pelo novo coronavírus SARS-CoV-2 e, à data de 21 de abril, tiveram alta hospitalar ou morreram.

No grupo de controlo, o dos 81.144 doentes que não receberam tratamento com antimaláricos, um em cada 11 morreu no hospital. Em média, quase um em cada seis doentes medicados com um dos antimaláricos morreu.

Segundo o estudo, mais de um em cada cinco doentes tratados com cloroquina e um antibiótico (azitromicina ou claritromicina) morreu e quase um em cada quatro doentes morreu quando medicado com hidroxicloroquina em combinação com um dos antibióticos.

Apesar dos dados, os autores do estudo ressalvam que poderá haver outros fatores, não avaliados, na origem da possível ligação entre o tratamento de doentes com covid-19 com medicamentos para a malária e uma diminuição da sua sobrevivência.

Neste contexto, pedem para que sejam realizados com urgência ensaios clínicos aleatórios para aferir a eficácia e segurança do uso destes fármacos como antivirais antes de serem administrados a doentes com covid-19.

“Ensaios clínicos aleatórios são essenciais para confirmar danos ou benefícios associados a estes agentes. Até lá, propomos que estes medicamentos não sejam usados como tratamentos para a covid-19 fora dos ensaios clínicos”, afirmou, citado em comunicado, o primeiro autor do estudo, Mandeep R. Mehra, médico e diretor-executivo do Centro para a Doença Avançada do Coração no Hospital Brigham, nos Estados Unidos.

O estudo concluiu, ainda, que 8% dos doentes medicados com hidroxicloroquina e um antibiótico (azitromicina ou claritromicina) desenvolveram arritmia (alteração no ritmo cardíaco), por comparação com 0,3% dos doentes do grupo de controlo (sem qualquer medicação antimalárica).

Os autores advertem que não é possível inferir uma relação de causa e efeito entre o tratamento de doentes com covid-19 com medicamentos para a malária e o aparecimento de arritmias, uma vez que não foram avaliados outros fatores, e insistem para que se façam ensaios clínicos robustos, apesar dos efeitos antivirais dos fármacos cloroquina e hidroxicloroquina demonstrados em testes laboratoriais anteriores.

Em Portugal, o uso de cloroquina e hidroxicloroquina, medicamentos aprovados para a malária, está autorizado para o tratamento de doentes com covid-19 internados nos hospitais que manifestem, por exemplo, insuficiência respiratória e pneumonia.

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou quase 330 mil mortos e infetou mais de 5,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios. Mais de 1,9 milhões de doentes foram considerados curados. Em Portugal, morreram 1.289 pessoas das 30.200 confirmadas como infetadas, e há 7.590 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde. A covid-19, doença respiratória aguda, é causada por um novo coronavírus (tipo de vírus) detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

TAGGED:Ciência & SaúdeCoronavirusDestaqueDonald TrumpEUAmedicinaMundoSaúde Pública
Share This Article
Email Copy Link Print
Previous Article Vice da Comissão Europeia defende subsídios a fundo perdido para Portugal (mas não será dinheiro grátis)
Next Article Drogas e roubo motivam perseguição da GNR
Sem comentários

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

one × 5 =

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

Outras

Travanca recebe a II Feira do Vinho Doce este fim de semana

O Largo de Santa Isabel, em Travanca, será o palco da 2.ª edição da Feira do Vinho Doce, que decorre…

Concurso Vinhos de Lisboa 2025 anuncia os grandes vencedores da região

O concurso acolheu mais de 150 referências, das diferentes denominações de origem,…

Resultados positivos na promoção do sucesso escolar no Douro, Tâmega e Sousa

Este avanço, para além de outras variáveis, reflete também o impacto da…

- Advertisement -
Ad imageAd image

Você também pode gostar

Costa acabou com a crise dos combustíveis por WhatsApp (e com a técnica da geringonça)

António Cotrim / Lusa O Governo precisava tanto de acabar com a greve dos motoristas de matérias perigosas que quase…

Relação condena mulher a pagar 7500 euros a vizinho por fazer ruído

mindgutter / Flickr Calçado de salto alto em piso de tijoleira e um animal de estimação são motivos para condenação…

Ministério Público já recebeu 21 processos sobre construções em Pedrógão

António Cotrim / Lusa A presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR-C) disse que já foram…

Morreu criança belga que ficou presa numa piscina em Azeitão

(dr) Michael Wanzeele / Facebook O menino de seis anos que na semana passada ficou preso numa piscina, em Azeitão,…

De Castelo de Paiva para todo Portugal! logo paivense

Regional

  • Castelo de Paiva
  • Cinfães
  • Paredes
  • Penafiel
  • Tamega e Sousa

Cotidiano

  • Desporto
  • Economia
  • Educação
  • Mundo
  • Política

Saúde

  • Ciência
  • Coronavírus
  • Medicina
  • Saúde e Bem Estar
  • Saúde Pública

Cultural

  • Arte
  • Carnaval
  • Cultura
  • Literatura
  • Música

Mais

  • Beleza
  • Curiosidade
  • Internet
  • Opinião
  • Sociedade

Visão: Relevância, verdade, agilidade, credibilidade e eficiência / Contacto: info@paivense.pt / mf@pressmf.global

© 2025 Paivense – Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076
Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

17 + 7 =

Lost your password?