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Home Ciência

NASA pode ter destruído acidentalmente as primeiras provas de vida em Marte

RedaçãoPorRedação
14 de Julho de 2018
Reading Time: 3 mins read
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NASA pode ter destruído acidentalmente as primeiras provas de vida em Marte
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Goddard Space Center / NASA

A NASA pode ter destruído provas da existência de vida em Marte nos anos 1970. O carbono esteve no solo marciano o tempo todo, mas, infelizmente, os Viking podem ter incendiado tudo.

Em 1976, a NASA enviou duas naves como parte do programa Viking ao Planeta Vermelho, que conduziram as primeiras investigações em busca de compostos orgânicos na poeira marciana. O solo esburacado de Marte é constantemente atingido por minúsculos meteoritos ricos em carbono, pormenor que fazia com que a deteção desses sinais de vida fosse considerada uma descoberta quase certa.

O que não aconteceu. Depois de meia década a estudar o Planeta Vermelho, nenhum dos robôs Viking encontrou qualquer evidência de matéria orgânica, ao contrário do robô Curiosity da NASA que confirmou a presença de moléculas orgânicas em Marte, no início deste ano.

Um artigo recente, publicado no Journal of Geophysical Research: Planets, fornece agora uma explicação para os dois robôs Viking não terem encontrado estas provas. O carbono esteve no solo marciano o tempo todo, mas, infelizmente, os Viking incendiaram tudo, escreveram os cientistas.

Na missão Viking dos anos 1970, os equipamentos precisaram de aquecer as amostras recolhidas para que espectrometro de massa as analisasse.

Os Viking aqueceram as amostras a uma temperatura máxima de 500 graus Celsius para tentar libertar quaisquer compostos orgânicos voláteis aprisionados nas amostras, ou seja, se houvesse carbono, os traços do composto deveriam ter sido detetáveis no vapor. Mas por que não foram?

De acordo com os investigadores, podia haver algo no solo que apanhou a NASA de surpresa, como um combustível hiperinflamável que, acidentalmente, queimou o carbono. Assim sendo, é possível que esse aquecimento tenha incendiado o perclorato, resultando na destruição de quaisquer compostos orgânicos que pudessem estar presentes naquelas amostras.

Em 2008, o Phoenix encontrou evidências de perclorato em Marte, uma descoberta muito aclamada na altura. No entanto, os autores do novo estudo ficaram entusiasmados com a descoberta deste sal mas por um motivo muito diferente: o perclorato é tão inflamável que é usado na Terra para fazer com que o combustível de fogos de artifício queime mais rápido.

Assim, se o perclorato é abundante no Planeta Vermelho, as tentativas do Viking de aquecer as amostras de solo podem ter feito este sal incendiar e eliminar instantaneamente quaisquer moléculas orgânicas.

Esta ideia é reforçada pelo facto de, em 2013, a NASA ter detetado traços de clorobenzeno no solo de Marte, uma mistura de carbono, hidrogénio e cloro que pode durar meses no solo, resultado da queima do carbono com perclorato.

Os cientistas procuraram a mesma molécula nos robôs Viking, e encontraram vestígios de de clorobenzeno em amostras recolhidas pela Viking 2.

A autora do estudo, Melissa Guzman, estudante no centro de investigação LATMOS, em França, disse ao NewScientist que, embora esta nova evidência seja convincente, não é uma prova definitiva dos produtos orgânicos marcianos.

É possível, todavia, que os compostos de carbono queimados com o perclorato no forno da Viking tenham vindo da Terra e, acidentalmente, contaminado as amostras.

Tags: AstronomiaCiência & SaúdeDestaqueEspaço
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