Ativistas climáticos vandalizaram a mansão de Lionel Messi em Ibiza na terça-feira, marcando a fachada com tinta vermelha e preta. O protesto foi realizado pelo grupo Futuro Vegetal, que pretendeu chamar a atenção para o papel dos ricos na crise climática.
Os membros do Futuro Vegetal divulgaram um vídeo do ato em frente à propriedade de Messi, localizada perto de Cala Tarida, na costa oeste da ilha espanhola. No vídeo, um cartaz em inglês dizia: “Ajudem o planeta, comam os ricos. Acabem com a polícia”. Em seguida, dois ativistas lançaram tinta na fachada da mansão.
O grupo alegou que o ataque visava destacar a responsabilidade dos ricos na crise climática e denunciou a mansão como “uma construção ilegal”. Segundo um comunicado do grupo, a propriedade, adquirida por Messi em 2022 por cerca de 11 milhões de euros, ainda não possui um certificado de ocupação, o que indica que vários quartos foram construídos sem autorização.
O Futuro Vegetal citou um relatório da Oxfam de 2003 que revela que o 1% mais rico da população global gerou a mesma quantidade de emissões de carbono em 2019 que os dois terços mais pobres da humanidade, apesar de serem os mais afetados pela crise climática.
O grupo Futuro Vegetal é conhecido por seus protestos de alto impacto. Em 2022, ativistas colaram as mãos em molduras de pinturas de Francisco de Goya no Museu do Prado, em Madrid. No ano passado, lançaram tinta em um iate que alegadamente pertencia a Nancy Walton Laurie, herdeira do Walmart. A polícia espanhola informou que prendeu 22 membros do Futuro Vegetal em janeiro, incluindo dois que participaram no protesto do Prado e os três principais líderes do grupo.