O velório de um homem de 60 anos, natural de Santa Maria de Lamas, Feira, foi interrompido, na tarde desta segunda-feira, pela GNR, por suspeitas quanto às causas da morte. O cadáver vai ser alvo de autópsia esta quarta-feira.
O corpo de Joaquim Castro estava a ser velado pelos familiares quando, pelas 14 horas, a GNR entrou no local e explicou à família que iria ser necessário fazer exames periciais ao cadáver para determinar as causas da morte.
A agencia funerária foi chamada ao local para transportar o corpo para o gabinete do Instituto de Medicina Legal No Hospital S. Sebastião, na Feira.
“Foram todos apanhados de surpresa (…) Ninguém da família estava à espera de uma coisa daquelas, porque não tinham suspeitas de nada”, explicou fonte da agência funerária responsável pelas exéquias fúnebres. “A família nunca deu por nada quando o foi visitar ao lar”, adiantou.
Joaquim Castro estava internado num lar em Arouca. Ao que o JN apurou, terá sido um utente da residência a manifestar à GNR dúvidas quanto à causa da morte do amigo, lembrando às autoridades que Joaquim Castro tinha andado mais exaltado, semanas antes da morte, e que tinha, inclusive, discutido com uma funcionária da instituição.
O mesmo utente adiantou, ainda, suspeitar que Joaquim pudesse estar, desde então, a ser medicado em excesso, já que, a partir daí, passou a andar mais prostrado.
Os factos foram comunicados pela GNR ao Ministério Público, que mandou interromper as cerimónias fúnebres para que se procedesse à autopsia, que deverá ser realizada esta quarta-feira. O funeral está previsto para quinta-feira.
Os familiares de Joaquim Castro não quiseram prestar declarações.
Fonte: JN