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Home Ciência

O código neuronal da ansiedade pode ter sido finalmente descoberto

12 de Novembro de 2018
Reading Time: 3 mins read
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O código neuronal da ansiedade pode ter sido finalmente descoberto
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Massachusetts General Hospital / Wikimedia

Os cientistas podem ter descoberto a assinatura neuronal da ansiedade e da tristeza. De acordo com um novo estudo, estes sentimentos podem estar associados à “conversa” entre duas áreas do cérebro. 

Para a descoberta, os cientistas rastrearam as conversas elétricas que ocorrem no cérebro, isto é, ouviram e analisaram os sinais que estas regiões cerebrais partilham mutuamente.

Quando uma pessoa se sentia mais em baixo, descobriram os cientistas, a comunicação entre as células neuronais de duas áreas específicas aumentava. Segundo a publicação, divulgada nesta quarta-feira na revista Cell, estas áreas cerebrais estão diretamente envolvidas na memória e não emoção

Apesar de se verificar um aumento na comunicação celular destas duas áreas, não é ainda certo se este acréscimo é a causa ou o efeito dos sentimentos em si, como o mau humor, notaram os cientistas. No entanto, a pesquisa permitiu definir qual é a área do cérebro onde se desenrola o fenómeno.

De forma bem mais clara, a pesquisa evidenciou que a ansiedade, a depressão  o humor tem manifestações físicas no cérebro – e isso é bom para os pacientes. “Para muitos pacientes é muito importante saberem se, quando estão deprimidos, isso se deve a algo mensurável e concreto no seu cérebro”, disse o co-autor do estudo Vikaas Sohal, psiquiatra da Universidade da Califórnia, em São Francisco.

“Para alguns pacientes, [a descoberta] pode fornecer uma validação importante e remover o estigma, impulsionando-os a procurar um tratamento adequado”, sustentou.

Procedimento experimental

Para obter estes resultados, a equipa recorreu a uma técnica apelidada de  eletroencefalografia intracraniana (EEG) que, tal como o próprio nome indica, implica implantar elétrodos ou fios elétricos dentro do crânio e do próprio cérebro. Depois da implantação, os cientistas conseguem registar a atividade elétrica das células cerebrais.

Estudos realizados anteriormente sobre a atividade cerebral e as emoções recorreram, na sua grande maioria, a ressonâncias magnéticas funcionais (fMRI) – imagens que medem as mudanças no fluxo sanguíneo no cérebro. Contudo, este era um método de medição de “forma indireta”, que não é capaz de “medir as mudanças na atividade cerebral que ocorrem muito rapidamente”, exemplificou Sohal.

Em contrapartida, implantar elétrodos no cérebro de um paciente é um procedimento mais invasivo. Tendo isto em conta, os médicos selecionaram para o estudo pacientes que estavam à espera de cirurgia tendo, por isso, elétrodos já implantados – neste caso, foram acompanhados 21 pacientes com epilepsia cujos elétrodos foram utilizados para mapear as zonas do cérebro que estavam a causar convulsões.

Os cientistas acompanharam a atividade cerebral dos pacientes entre sete a dez dias, registando os seu humor através de “diários de humor”.

A investigações descobriu que em 13 dos 21 pacientes o mau humor estava associado a um aumento entre a comunicação da amigada (região cerebral associada ao processamento de emoções) com o hipocampo (região envolvida na memória).

“A ideia de que as memórias de experiências e emoções negativas está intimamente relacionadas é uma pressuposto antigo da Psiquiatria e está no cerne da terapia cognitivo-comportamental”. Agora, as novas descobertas “podem representar uma base biológica para essa relação”, concluiu o cientista.

Tal como nota a Medical News Today, esta é a primeira vez que uma investigação científica analisa padrões cerebrais profundos ao longo de vários dias. Mais do que isso, a pesquisa regista as medições neuronais em situações diárias, podendo revelar-se importante para combater a condição médica e o estigma que lhe está associado.

Tags: ciênciaCiência & SaúdeDestaqueNeurologia
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