As listas que perderam as últimas eleições para a liderança da Associação Mutualista Montepio Geral estão a preparar uma solução alternativa de modo a derrotar o atual presidente da instituição, Tomás Correia, nas próximas eleições, em dezembro.
Segundo o Público, os contactos entre dirigentes das listas adversárias do atual presidente intensificaram-se com o objetivo único de criar uma frente comum credível capaz de derrotar Tomás Correia.
Tomás Correia foi eleito presidente, nas eleições de 2015, com 61% dos 57.800 associados que foram votar, isto de um universo de cerca de 630 mil associados.
Entre os nomes que se perfilam para liderar este movimento estão António Godinho (ex-trabalhador do Montepio) e António Bagão Félix (ex-ministro CDS-PP), que concorreram na lista “Renovar Montepio”; Eugénio Rosa (economista ligado ao PCP), que concorreu através do “Defender o mutualismo”; Manuel Rogério (representante dos trabalhadores), que concorreu ao conselho geral.
O Governo está a seguir de perto o processo de negociações, principalmente pelo momento particular que a associação e o banco atravessam atualmente. Este processo tem vindo a revelar divisões latentes dentro da administração executiva da associação.
No entanto, de acordo com o jornal, as diferentes tendências de confronto do Montepio partilham da mesma preocupação: suster a degradação da situação económica e financeira do grupo, de modo a garantir as poupanças dos associados.
Fonte: ZAP