O período de consulta pública sobre a Europeana, plataforma digital da União Europeia para o património cultural, termina hoje, devendo os seus resultados contribuir para avaliar esta ferramenta e definir o rumo a seguir no futuro.
A Europeana é uma biblioteca virtual, um ponto de encontro ‘online’ da cultura europeia, criada em 2008 e desenvolvida pelos países da União Europeia, através da qual se pode aceder a imagens, texto, som, vídeo e material em três dimensões de museus, bibliotecas e galerias de toda a Europa.
No dia 17 de outubro de 2017, a Direção-Geral das Redes de Comunicações, Conteúdos e Tecnologias (DG CNECT) da Comissão Europeia lançou uma consulta pública, que hoje termina, para avaliar o papel da Europeana no acesso digital, visibilidade e utilização do património cultural europeu, ou seja, no fundo, perceber como é que os cidadãos e as organizações avaliam este trabalho.
Esta avaliação dirige-se a todas as organizações e membros do público com um interesse pessoal ou profissional no património cultural digital ou, em particular, na Europeana.
O ‘site’, que conta já com mais de 53 milhões de peças de mais de 3.700 coleções, pode ser utilizado por professores, artistas, profissionais de instituições culturais e de outros campos criativos, mas também por qualquer pessoa que procure informações relacionadas com cultura, segundo a informação disponível na página da internet.
As pesquisas podem ser feitas por nome (atores, arquitetos, artistas, coreógrafos, compositores, maestros, bailarinos, cineastas, músicos, fotógrafos), por tipo de documento (títulos de livros, poemas, jornais, pinturas, fotografias, filmes ou programa de televisão), por localização dos registos (nomes de cidades ou países) por datas e por frases.
As pesquisas podem ainda ser refinadas por tipo de meio de comunicação, língua, data, documentos com direitos autorais ou por origem dos documentos.
Entre os parceiros portugueses do projeto contam-se a Biblioteca Nacional de Portugal (BNP), a Faculdade de Ciencais Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, contando-se, entre os fornecedores de conteúdos, a agência Lusa, através do seu arquivo fotográfico, o Instituto de Investigação Científica Tropical, a BNP, a Fundação Mário Soares, a Direção Regional da Cultura dos Açores, o Museu do Fado, o Exército, a Fundação Calouste Gulbenkian e a Fundação Portuguesa das Comunicações.
Estão igualmente presentes conteúdos da Universidade de Coimbra, do Serviço Integrado das Bibliotecas, do museu de Aveiro, do Museu do Design e da Moda, Colecção Francisco Capelo, da Fundação Museu Nacional Ferroviário, da Escola Superior de Música, Artes e Espectáculo do Porto, dos arquivo do Teatro Nacional D. Maria II, do Arquivo Municipal de Lisboa e da Direção-Geral do Património Cultural, entre outras instituições.
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