• Notícias
  • Política
  • Sociedade
  • Cultura
  • Culinária
  • Desporto
  • Saúde e Bem Estar
  • Crónicas
  • País
  • Agenda
  • Estatuto Editorial
No Result
View All Result
  • Login
Paivense
  • Notícias
  • Política
  • Sociedade
  • Cultura
  • Culinária
  • Desporto
  • Saúde e Bem Estar
  • Crónicas
  • País
  • Agenda
  • Estatuto Editorial
No Result
View All Result
Paivense
No Result
View All Result
Home Ciência

Problemas de saúde em mulheres podem persistir anos após a agressão sexual

7 de Outubro de 2018
Reading Time: 3 mins read
A A
0
Problemas de saúde em mulheres podem persistir anos após a agressão sexual
Share on FacebookShare on Twitter

strelka / Flickr

Segundo um estudo recente, os problemas de saúde consequentes do assédio ou da agressão sexual podem persistir durante vários anos nas mulheres.

Pressão alta, ansiedade, distúrbios do sono ou sintomas de depressão. Depois de realizar vários exames médicos a cerca de 300 mulheres, uma equipa de cientistas concluiu que estes sintomas, derivados do assédio ou agressão sexual, podem persistir durante vários anos. O estudo foi publicado recentemente no JAMA Internal Medicine.

“Há uma correlação clara entre a experiência de assédio ou agressão sexual por uma mulher e os efeitos adversos na sua vida, sejam eles físicas ou mentais”, disse Maureen Sayres Van Niel, psiquiatra em Cambridge, e presidente da Caucus Feminina da Associação Americana de Psiquiatria, que não esteve envolvida com o estudo.

Em suma, a psiquiatra conclui que “não há dúvidas de que a eliminação da violência sexual melhorará a saúde mental das mulheres“.

Os investigadores sabem há anos que existe uma ligação entre o assédio sexual e os problemas de saúde consequentes. No entanto, grande parte das pesquisas anteriores teve por base sintomas auto-relatados, o que significa que as mulheres podem estar a experienciar problemas de saúde sem conhecimento de que, de facto, os têm.

Desta forma, a equipa decidiu avaliar o estado de saúde de cada mulher individualmente. Foram analisadas 304 mulheres de Pittsburgh, com idades compreendidas entre os 40 e os 60 anos. Nenhuma das participantes fumava – uma característica importante a ter em conta dado que o tabagismo aumenta o risco de doença cardiovascular.

Segundo o estudo, 19% das mulheres sofreram assédio sexual no trabalho e 67 delas (ou seja, 22%) relataram ter sofrido agressão sexual. Trinta participantes confessaram ter sofrido ambas (10%).

As mulheres que sofreram violência sexual apresentaram uma probabilidade quase três vezes maior de ter sintomas de depressão, e duas vezes mais probabilidades de sofrerem de ansiedade e problemas no sono, em relação às mulheres que não relataram ter sofrido qualquer tipo de agressão.

Por sua vez, as mulheres que disseram ter sido assediadas no local de trabalho apresentaram mais do dobro da probabilidade de terem a pressão arterial elevada, assim como um aumento de 89% nas probabilidade de terem um sono de má qualidade, comparativamente com as mulheres que não sofreram qualquer tipo de assédio.

Além disso, os investigadores descobriram ainda que a maioria das mulheres que relataram ter sofrido de assédio sexual no local de trabalho tinham frequentado a universidade. A relação não está completamente clara, mas os investigadores acham que isso acontece porque essas mulheres altamente instruídas trabalham em campos dominados por homens. Além disso, podem ter mais conhecimento sobre o que constitui o assédio sexual.

No entanto, os investigadores não podem assegurar com certeza que a agressão ou o assédio sexual causam problemas de saúde. Acresce ainda o facto de o estudo ter tido uma amostra relativamente pequena.

Ainda assim, os resultados são um passo importante no estudo sobre a saúde das mulheres, disse uma Van Niel, que considera que este estudo recente contribui para a ideia de que eventos stressantes, como o assédio e a agressão sexual, podem explicar por que motivo as mulheres tendem a ter o dobro da prevalência de ansiedade e depressão em relação ao sexo masculino.

Tags: Ciência & SaúdeDepressãoDestaquesaúdeviolação
Previous Post

Justiça alemã suspende destruição de floresta milenar

Next Post

Morreu Odette Ferreira, pioneira na investigação da SIDA em Portugal

Mediterrâneo: medusas não possuem predadores e estão a matar as anchovas e as sardinhas

Mediterrâneo: medusas não possuem predadores e estão a matar as anchovas e as sardinhas

Nas questões gastronómicas todos sabemos que as anchovas e as sardinhas fazem parte integrante da dieta praticada em quase todo...

Em transplante inédito, homem recebe coração de porco

Em transplante inédito, homem recebe coração de porco

Uma novidade e esperança para os portadores de problemas cardíacos foi apresentada ao público nesta semana. Um homem norte-americano de...

Yoga é capaz de modificar o cérebro e estimular as conexões cerebrais

Yoga é capaz de modificar o cérebro e estimular as conexões cerebrais

O jointfulness, conceito do método Kaiut Yoga, pode beneficiar a neuroplasticidade cerebral Antigamente, acreditava-se que o cérebro humano era um...

Estudo revela que Omicron é mais transmissível, mas causa quadros infecciosos menos severos

Estudo revela que Omicron é mais transmissível, mas causa quadros infecciosos menos severos

Em estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de Hong Kong (HKUMed, na sigla em inglês), os cientistas avaliaram a...

Missão espacial busca desviar asteroide no espaço

Missão espacial busca desviar asteroide no espaço

Parece roteiro de filme, mas não é: Uma missão da Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, será lançada na madrugada...

Menino de 8 anos de idade torna-se o mais novo luso-brasileiro membro da Mensa, associação internacional de pessoas de alto QI

Menino de 8 anos de idade torna-se o mais novo luso-brasileiro membro da Mensa, associação internacional de pessoas de alto QI

Gustavo Saldanha é fã de Beatles e um prodígio musical, já toca mais de 7 instrumentos e canta mais de...

Next Post
Morreu Odette Ferreira, pioneira na investigação da SIDA em Portugal

Morreu Odette Ferreira, pioneira na investigação da SIDA em Portugal

Deixe uma resposta Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

De Castelo de Paiva para todo Portugal

Nossa missão é entregar notícias de minuto a minuto com ótimos

profissionais e uma linha investigativa de padrão MF Press Global

Visão: Relevância, verdade, agilidade, credibilidade e eficiência

Contacto: info@paivense.pt / mf@pressmf.global

Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076

  • Notícias
  • Política
  • Sociedade
  • Cultura
  • Culinária
  • Desporto
  • Saúde e Bem Estar
  • Crónicas
  • País
  • Agenda
  • Estatuto Editorial
  • Login

© 2021 De Castelo de Paiva para todo Portugal. Nossa missão é entregar notícias de minuto a minuto com ótimos profissionais e uma linha investigativa de padrão MF Press Global.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In