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Home Ciência

Síndrome de Jerusalém. Há cidades que levam os turistas a desenvolver surtos psicóticos

29 de Maio de 2019
Reading Time: 3 mins read
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Síndrome de Jerusalém. Há cidades que levam os turistas a desenvolver surtos psicóticos
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Alberto Peral / Wikimedia

Oliver McAfee desapareceu em 2017 e nunca mais voltou. Rapidamente foi levantada a hipótese de o turista ter sido afetado pelo Síndrome de Israel, um estado psicótico muitas vezes relacionado com experiências religiosas.

Oliver McAfee, um jardineiro de 29 anos, desapareceu em 2017 quando percorria de bicicleta a Trilha Nacional de Israel, perto da cidade de Mitzpe Ramon. Alguns dos seus pertences, incluindo a própria bicicleta, foram encontrados na cratera de Ramon, a sul de Israel.

A imprensa rapidamente levantou a hipótese de o turista ter sido afetado pela Síndrome de Israel, um estado psicótico muitas vezes relacionado com experiências religiosas que deixa os doentes paranoicos e obcecados.

No ano 2000, médicos do Centro de Saúde Mental Kfer Shaul, em Israel, relataram ter recebido cerca de 100 turistas por ano com esta síndrome. A maioria dos doentes eram cristãos, mas alguns judeus e muçulmanos também precisaram de ajuda médica. A Síndrome de Jerusalém é uma forma de psicose, escreveram os cientistas num artigo científico publicado no British Journal of Psychiatry.

Muitos dos pacientes já apresentavam um distúrbio mental, como esquizofrenia ou transtorno bipolar, que era agravado com a síndrome e os levava a embarcar num delírio de missão sagrada. No entanto, outros turistas desenvolveram psicose já em Israel, sem apresentar qualquer histórico de doença mental.

De acordo com os especialistas, estas pessoas tinham tendência para ficarem obcecadas com a higiene, tomando inúmeros banhos e cortando compulsivamente as unhas dos pés e das mãos. A psicose durava cerca de uma semana. Estes turistas eram tratados com sedativos ou terapia, ainda que a cura definitiva fosse “distanciar-se fisicamente de Jerusalém e dos seus locais sagrados”.

Os autores sugerem que estes turistas (geralmente de “famílias ultrarreligiosas”) sofrem com a discrepância entre a imagem idealista que, subconscientemente, projetam de Jerusalém e a realidade concreta de uma cidade comercial movimentada, desencadeando a síndrome.

Quanto a Oliver McAfee, os investigadores descobriram passagens bíblicas colocadas debaixo das pedras onde o jardineiro desapareceu e escrituras feitas com a sua própria caligrafia. O turista, natural da Irlanda do Norte, ainda continua desaparecido e a Síndrome de Israel é uma das razões apontadas para o seu desaparecimento.

A verdade é que, segundo a BBC, as questões de saúde mental estão entre as principais causas de problemas de saúde entre os turistas. A psicose aguda é responsável por cerca de um quinto de todos os problemas de saúde mental dos viajantes.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, os turistas são afetados de várias formas. Desidratação, insónias e o famoso jetlag estão entre os fatores que contribuem para a “psicose de viagem”, juntamente com a ingestão de medicamentos para dormir ou de álcool durante um voo, por exemplo. Além disso, o medo de voar e a ansiedade aguda são alguns dos fatores que aumentam o stress dos turistas.

Num estudo publicado pela revista científica British Journal of Psychiatry, os autores  sugerem que “Jerusalém não deveria ser considerada um fator patogénico, uma vez que a idealização mórbida dos turistas afetados começou noutro lugar”.

Isto significa que é muito provável que os turistas que sofreram desta síndrome tivessem uma condição psiquiátrica não diagnosticada ou uma predisposição à psicose muito antes de visitarem Israel.

Tags: Ciência & SaúdeDestaqueIsraelJerusalémMundoReligiãosaúdeTurismo
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