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Home Ambiente

Subida do nível da água do mar ameaça 146 mil portugueses

Redação Por Redação
25 de Maio de 2019
Reading Time: 4 mins read
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Subida do nível da água do mar ameaça 146 mil portugueses
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Ariane Rummery / ONU

Setúbal, Faro e Aveiro são as zonas de maior risco, de acordo com as projeções até 2050. Segundo este estudo recente, cerca de 146 mil portugueses podem ficar numa situação vulnerável já nesse ano, perante uma subida média de um metro no nível da água do mar.

Cerca de 146 mil pessoas que vivem na faixa de risco em 11 concelhos e distritos de Portugal continental podem ficar uma situação vulnerável já em 2050, perante uma subida média de um metro no nível do mar, de acordo com o cenário projetado na “Cartografia de risco costeiro associado à subida do nível do mar como consequência das alterações climáticas”, elaborada por uma equipa da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Segundo o Expresso, o número pode, no entanto, subir para 225 mil até 2100. A projeção é feita com base nos censos de 2011, cruzados com dados da cartografia de inundação e de vulnerabilidade física costeira num cenário extremo de maré cheia, coincidente com um período de marés vivas equinociais e uma intempérie semelhante ao “Hércules” que, em 2014, deixou um rasto de destruição em vários pontos do litoral.

Segundo os investigadores, os distritos mais afetados são Setúbal, Faro e Aveiro. Contudo, os cenários podem vir a ser ainda piores, uma vez que, recentemente, outra equipa de cientistas apontou, num artigo científico, para uma subida de dois metros do nível médio do mar, o dobro da projetada até aqui. ”

Em Portugal, 14% da população vive na faixa de dois quilómetros ao longo da linha de preia-mar”, alerta Carlos Antunes, coordenador da equipa da Universidade de Lisboa, ao semanário.

O investigador acrescenta que municípios como Lisboa e Loulé já lhe pediram uma cartografia de risco minuciosa de modo a incorporarem estes dados nos respetivos PDM e orientarem o ordenamento do seu território. Projetos como este permitem aos decisores políticos, locais e nacionais, adotarem medidas de adaptação às alterações climáticas.

“Mais do que as autoridades nacionais, cujos investimentos nos Programas da Orla Costeira só abrangem os concelhos do litoral (quando muitas das pessoas afetadas estão em zonas de rio e estuário), são os municípios que estão a agir”, afirmou Carlos Antunes.

Em 2015, Portugal criou uma Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas e o Governo deverá agora aprovar o Plano de Ação para a concretizar no Conselho de Ministros extraordinário marcado para o próximo dia 6 de junho. O Ministério do Ambiente aprovou 180 milhões para obras de proteção de pessoas e bens face aos avanços do mar e 100 milhões para a rede hidrográfica.

“Mais de 60 municípios têm já estratégias ou estão em vias de as ter, com a grande vantagem de criar massa crítica dentro e entre municípios e permite orientar financiamentos comunitários”, afirma o presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, Nuno Lacasta, também citado pelo Expresso.

Subida do nível das águas pode atingir 2 metros em 2100

Estimativas anteriores sugeriram que o nível das águas do mar poderia subir cerca de 98 centímetros até 2100. Agora, especialistas estão a dizer que pode ser mais do dobro.

É uma má notícia para todos. “Tal aumento no nível global do mar pode resultar numa perda de terra de 1,79 milhão de quilómetros quadrados, incluindo regiões críticas de produção de alimentos e potencial deslocamento de até 187 milhões de pessoas”, disse Jonathan Bamber, da Universidade de Bristol, em comunicado. “Um aumento do nível do mar desta magnitude teria claramente profundas consequências para a humanidade”.

Para colocar as coisas em perspetiva, esta é uma massa equivalente a sete Californias ou 17 Floridas. Essa é uma população maior que o Canadá, a Alemanha e o Reino Unido – juntos. Isso colocaria em risco cidades como Nova York, Londres e Xangai.

Bamber e os colegas reuniram o trabalho de 22 investigadores, líderes no seu campo, sobre o derretimento das camadas de gelo da Gronelândia e da Antártida. Juntas, as descobertas sugerem que, se nos mantivermos nas metas estabelecidas no Acordo de Paris e as temperaturas globais não ultrapassarem 2°C acima dos níveis pré-industriais até o final do século, o nível do mar provavelmente aumentará 26 centímetros (estimativa mediana) – mas pode subir até 81 centímetros.

Mas se falharmos no Acordo de Paris, o aquecimento provavelmente aumentará para 5°C acima dos níveis pré-industriais e podemos esperar um aumento entre 51 e 178 centímetros. Quando se adiciona a expansão térmica e as contribuições dos glaciares, esse número excede os 2 metros, dizem os autores do estudo, publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

As possíveis contribuições de derretimento das camadas de gelo (ou glaciares continentais) para o aumento do nível do mar são a maior fonte de incerteza que enfrentamos atualmente.

No entanto, estudos recentes destacaram o efeito de vários feedbacks positivos (que aceleram o derretimento) e feedbacks negativos (que fazem o oposto) que podem ocorrer no derretimento geral do gelo no futuro.

Além do mais, podemos ver com os nossos próprios olhos a aceleração do derretimento glacial, que está a acontecer a um ritmo mais rápido do que o esperado. A boa notícia é que um aumento de 2 metros é improvável – mas não impossível.

Tags: AmbienteCiência & SaúdeDestaquePortugalSociedade
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