António Cotrim / Lusa
Tomás Correia, ex-presidente do Montepio, recebe 14.300 euros de pensão mensal, mas recorreu a tribunal para aumentar o valor.
O banqueiro Tomás Correia, que saiu da mutualista Montepio em dezembro, foi para tribunal contra a Caixa Geral de Aposentações, pretendendo que a sua pensão seja recalculada.
O Correio da Manhã avança este domingo que o responsável recebe uma pensão de 14.300 euros por mês, mas Tomás Correia considera que deveria receber mais por ter integrado a administração da Caixa Geral de Depósitos. Correia esteve na CGD entre 1996 e 2003, ano em que se aposentou e em que lhe foi fixada uma pensão de 14.300 euros.
A reforma do banqueiro chegou a ser reduzida a 11 mil euros durante o período da troika, mas Tomás Correia contestou a redução do valor e voltou a receber os 14.300 euros mensais que lhe foram atribuídos na altura da aposentação.
Agora, o ex-líder do Montepio argumenta que, em 2016, o cargo que havia ocupado sofreu uma alteração de designação e de salário – vogal passou a vogal-executivo e o salário de 17.500 euros passou para 23.285 euros. Por esse motivo, defende, a sua pensão deve ser recalculada.
Além disso, Tomás Correia argumenta ainda que os juros que recebeu depois de o valor original da pensão ter sido reposto foram mal calculados.
Tomás Correia defende que deve agora receber uma reforma de 23 mil euros por mês.
Fonte: ZAP