Ao utilizar este site, concorda com a Política de Privacidade e com os Termos de Utilização.
Accept
De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!
Font ResizerAa
  • Home
  • Regional
  • Nacional
  • Saúde
  • Outras Notícias
  • Estatuto Editorial
Reading: Descoberta nova espécie de réptil que viveu no Brasil há 237 milhões de anos
Share
Font ResizerAa
De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!
  • Castelo de Paiva
  • Cinfães
  • Economia
  • Mundo
  • Política
  • Regional
  • Sociedade
Pesquisar
  • Home
  • Regional
  • Nacional
  • Saúde
  • Outras Notícias
  • Estatuto Editorial
Follow US
© 2025 Paivense - Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076

Home - Ciência - Descoberta nova espécie de réptil que viveu no Brasil há 237 milhões de anos

Ciência

Descoberta nova espécie de réptil que viveu no Brasil há 237 milhões de anos

Redação
Last updated: 17 Setembro, 2018 10:45
Redação
Share
SHARE

(dr) Renata Cunha

Ilustração da espécie recém-descoberta

Um fóssil doado anonimamente para o Museu Municipal Aristides Carlos Rodrigues, na região do Rio Grande do Sul, está a fomentar o conhecimento sobre o Período Triássico no território que hoje conhecemos como o Brasil.

Cientistas das universidades federais do Rio Grande do Sul (UFRGS) e do Vale do São Francisco (Univasf) descobriram que os restos fossilizados pertenciam a uma espécie de réptil até então desconhecida, que viveu há 237 milhões de anos.

A nova espécie foi descrita recentemente num artigo publicado na revista científica Zoological Journal of the Linnean Society.

O Triássico é o primeiro período da Era Mesozoica – que teve ainda o Jurássico (entre 195 a 136 milhões de anos) e o Cretáceo (entre 136 a 65 milhões de anos). Este é um momento especialmente importante na história da vida dos animais terrestres, uma vez que é o intervalo de tempo no qual surgiram os primeiros dinossauros, além dos ancestrais dos lagartos, crocodilos e mamíferos atuais.

Compostos por um crânio, uma mandíbula, algumas vértebras do pescoço e placas ósseas do dorso do animal, os vestígios fossilizados foram analisados com recurso a técnicas de tomografia computorizada. A partir desta análise, os cientistas obtiveram muita informação sobre a anatomia dos ossos do animal sem danificá-los.

(dr) Marcel Lacerda

O fóssil doado ao museu brasileiro

Quando descreveram a nova espécie, os investigadores não sabiam exatamente onde é que fóssil tinha sido encontrado e, por isso, batizaram-na de Pagosvenator candelariensis, em homenagem à cidade de Candelária – município onde se localiza o museu, conhecido pela sua riqueza em locais paleontológicos de grande valor científico.

O “caçador dos pagos”

O nome atribuído à espécie significa “caçador da região de Candelária”. Na gíria brasileira, “pago” ou “pagos” é um jargão utilizado para se referir à cidade natal ou à origem de alguém. O termo, que deriva do latim pagus, significa aldeia, região ou província. Venator, também do latim, quer dizer caçador.

De acordo com o líder da investigação, Marcel Lacerda, da UFRGS, o Pasgosvenator era um animal de porte médio, com até 3 metros de comprimento e há fortes evidências – tendo em conta espécies semelhantes – de que seria um quadrúpede.

“Devido aos dentes longos, recurvados e com serrilhas que o animal possuía, podemos inferir também que provavelmente era carnívoro“, revelou, acrescentando que o animal alimentava-se provavelmente de animais pequenos e ou médios.

Marco França, professor de Paleontologia da Univasf e coautor do estudo, foi responsável pela análise mais detalhada da linhagem evolutiva e dos parentescos da nova espécie.

De acordo com França, o Pagosvenator pertence ao grande grupo dos arcossauros, que, por sua vez, se divide em dois subgrupos: um formado por dinossauros, pterossauros e aves, e outro pelos ancestrais dos crocodilos modernos.

“O animal não tem relação com as aves nem com os dinossauros, mas está na linhagem que deu origem aos crocodilos, embora seja ainda muito distante deles”, explica. Especificamente, o grupo a que pertence o Pagosvenator é chamado de Erpetosuchidae.

“Apesar de ser conhecido e estudado há muito tempo – desde o século XIX -, não há muitas informações sobre a anatomia e as relações de parentesco entre os elementos deste grupo”, explica Marco França.

(dr) Renata Cunha

A pesquisa revela-se especialmente importante porque dá continuidade a outros estudos que visam compreender a região onde o réptil viveu há 230 milhões de anos. “Graças a estas pesquisas, hoje sabemos que os predadores desta época eram bem diversos”. “Vários destes animais, como o próprio Pagosvenator candelariensis, eram maiores do que os dinossauros do mesmo período”.

Dessa forma, a descoberta amplia o conhecimento das espécies fósseis do Rio Grande do Sul e do Brasil, e aumenta a compreensão dos processos evolutivos que levaram à diversidade de registos fósseis do país.

“Toda a nova informação é útil para conseguirmos entender como eram o ambiente e a fauna da época. São dados que ajudam a contar a história da diversidade da vida daquele período”, concluiu Marcel Lacerda.

TAGGED:ArqueologiaBrasilCiência & SaúdeDestaquePaleontologia
Share This Article
Email Copy Link Print
Previous Article Bloco quer salário mínimo acima dos 600 euros já em 2019
Next Article Ministro da Educação diz que Governo “não enganou os docentes”
Sem comentários

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

2 × two =

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

Outras

Projeto cultural PAMPA encerra ciclo em Castelo de Paiva com espetáculo Cine Música II

O Auditório Municipal de Castelo de Paiva recebe amanhã, às 21h30, o último espetáculo do projeto cultural PAMPA – Plano…

PSD de Castelo de Paiva felicita vitória do PS e reforça compromisso com cooperação democrática

O Partido Social Democrata (PSD) de Castelo de Paiva divulgou um comunicado…

ADMT promoveu ações de qualificação no Douro e Tâmega

As formações, com a duração de 14 horas cada, procuraram melhorar as…

- Advertisement -
Ad imageAd image

Você também pode gostar

Professores representam 25% da despesa com progressões para 2019

Paulo Vaz Henriques / Portugal.gov.pt O ministro das Finanças, Mário Centeno Na semana passada, o Ministério das Finanças anunciou que…

OE2021. Governo joga com o ramalhete todo (e o Bloco avisa que não faz “flores”)

António Cotrim / Lusa O jogo para a aprovação do Orçamento de Estado para 2021 (OE2021) continua totalmente em aberto,…

Descoberto em Angola sapo sem ouvidos

(dr) Ishan Agarwal Sapo pigmeu da Serra da Neve É minúsculo e não tem ouvidos. Na Serra da Neve, em…

Cientistas descobriram finalmente a origem dos padrões misteriosos da Lua

LRO WAC / NASA / Wikimedia Reiner Gamma, o mais famoso redemoinho lunar Uma equipa de cientistas pensa ter descoberto…

De Castelo de Paiva para todo Portugal! logo paivense

Regional

  • Castelo de Paiva
  • Cinfães
  • Paredes
  • Penafiel
  • Tamega e Sousa

Cotidiano

  • Desporto
  • Economia
  • Educação
  • Mundo
  • Política

Saúde

  • Ciência
  • Coronavírus
  • Medicina
  • Saúde e Bem Estar
  • Saúde Pública

Cultural

  • Arte
  • Carnaval
  • Cultura
  • Literatura
  • Música

Mais

  • Beleza
  • Curiosidade
  • Internet
  • Opinião
  • Sociedade

Visão: Relevância, verdade, agilidade, credibilidade e eficiência / Contacto: info@paivense.pt / mf@pressmf.global

© 2025 Paivense – Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076
Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

4 × four =

Lost your password?