Os Membros da Assembleia Municipal e da Câmara Municipal do PS parecem ter agendas diferentes para Castelo de Paiva, será descuido ou o início de uma fratura interna?
Manuel Mendes, líder do PS na Assembleia Municipal, fez esta semana a defesa dos Orçamentos Participativos, seguindo aquilo que tem vindo a ser feito pelo PSD de Castelo de Paiva. Este é um ataque violento dos eleitos do PS na Assembleia Municipal a Gonçalo Rocha, José Manuel Carvalho e António Rodrigues que chumbam há cinco anos consecutivos a Proposta do PSD de implementar um Orçamento Participativo em Castelo de Paiva.
Gouveia Coelho diz que depois de 15 de outubro, tudo mudou e que precisamos de construir um novo futuro, um novo programa. Na resposta Gonçalo Rocha, nas suas Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2018, não faz uma única referência a este novo futuro e a sua primeira prioridade para 2018 é gastar 35000€ numa estátua (dizem que é um lavrador a deitar uvas para um lagar), para a rotunda da Boavista, em Sobrado!
Por falar em Boavista. Foi na Quinta da Boavista que Paula Melo, vereadora a meio tempo, com metade da informação, foi meio desmentida pelo Sr. Viriato Almeida, que acusa a Câmara de não responder às cartas enviadas e de nada fazer pela preservação da Quinta da Boavista. O Povo diz que nada se faz porque os interesses imobiliários e frutícolas dos amigos socialistas falam mais alto. Será verdade?
Com a Lei de regularização dos precários ficamos a saber: Que em ano de eleições a Câmara tinha contratado 46 pessoas a recibos verdes; Que em janeiro de 2018, José Manuel Carvalho diz que temos necessidades permanentes de 21 funcionários; E que em dezembro de 2017 foi apresentado um documento onde era identificada a necessidade de 9 funcionários para o ano de 2018. Fiquei confuso?! Afinal precisamos de 9, 21, 46 ou mais funcionários? Será que algum dos documentos referidos é falsificado?!
Dito isto, e contrariando o que já disse nestas crónicas, 2018 vai ser um ano novo diferente, pois com a contratação de 21 funcionários acabam-se as desculpas da falta de pessoal, e se nos damos ao luxo de gastar 35 mil euros numa estátua e mais 250 mil euros em novos funcionários é porque estamos bem financeiramente e por isso a desculpa da dívida também acabou!
Sem a desculpa da dívida e sem a desculpa da falta de pessoal e com o propagado “milagre das rosas” só mesmo a incompetência justificará a manutenção da estagnação da nossa terra!
Almiro Moreira
Em crónicas e poemas
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