O Estado Islâmico não está a mandar terroristas para a Europa por causa do coronavírus, mesmo assim, não deixou de incentivar os seus fiéis para que provocassem atentados.
O documento foi publicado para que os seus fiéis lidassem com a pandemia de Covid-19 e não viajassem para a Europa.
Segundo o pesquisador britânico Aymenn Jawad Al-Tamimi, as “diretrizes da sharia para combater uma epidemia” recorrem às superstições comuns na época do profeta: “A obrigação da fé de que as doenças não atinjam por si mesmas, mas por ordem de Deus”.
Neste sentido, é incutido pelos teólogos do grupo “confiar em Deus e buscar nele o refúgio de doenças”. Para além da oração, o Estado Islâmico incentiva os seus fiéis a “tomarem medidas para se protegerem e evitarem doenças”.
“Aqueles que são saudáveis não devem entrar em terra de epidemias e os aflitos não devem sair dela”, aconselha o ISIS após a Europa ter sido afetada pelo Covid-19, acrescentando que a medida não pretende limitar ataques realizados por células que residam no continente europeu.
A organização terrorista relembra ainda a importância de se “cobrir a boca ao bocejar e espirrar” tal como Maomé “pôs a mão ou pedaço de pano sobre a boca ao tossir e, assim, reduziu ou diminuiu a voz”.
O Estado Islâmico já admitiu o envio de terroristas infiltrados entre os refugiados para que sejam introduzidos na sociedade.