• Notícias
  • Política
  • Sociedade
  • Cultura
  • Culinária
  • Desporto
  • Saúde e Bem Estar
  • Crónicas
  • País
  • Agenda
  • Estatuto Editorial
No Result
View All Result
  • Login
Paivense
  • Notícias
  • Política
  • Sociedade
  • Cultura
  • Culinária
  • Desporto
  • Saúde e Bem Estar
  • Crónicas
  • País
  • Agenda
  • Estatuto Editorial
No Result
View All Result
Paivense
No Result
View All Result
Home Ciência

O vencedor do Tour de France, Egan Bernal, pode ter beneficiado de uma vantagem genética

13 de Novembro de 2019
Reading Time: 4 mins read
A A
0
O vencedor do Tour de France, Egan Bernal, pode ter beneficiado de uma vantagem genética
Share on FacebookShare on Twitter

O colombiano Egan Bernal, vencedor da Tour de France 2019

O ponto de viragem da Tour de France deste verão ocorreu no alto de uma montanha nos Alpes franceses. Foi o resultado de anos de treinamento e, de acordo com um estudo divulgado na segunda-feira, o reflexo dos efeitos da seleção natural no exercício.

Quando o ciclista colombiano Egan Bernal começou a subida ao Col de L’lseran, o ponto mais alto da volta, estava atrás do ciclista Julian Alaphilippe por 90 segundos. Na descida, Egan Bernal terminou 45 segundos à frente, vencendo a corrida, que tinha a rota mais alta da história da Tour, noticiou o Inverse.

Egan Bernal – o primeiro nativo andino a ganhar a volta – é da cidade colombiana de  Zipaquirá, que fica a, aproximadamente, 2600 metros acima do nível do mar.

Segundo mostra a ciência, viver e treinar nessa altitude tem algumas vantagens: geralmente, quem aí habita tem uma maior capacidade aeróbica, pulmões maiores e mais hemoglobina, responsável pelo transporta de oxigénio no sistema circulatório. Esses traços ajudam-nos igualmente a atuar em ambientes agressivos e exigentes.

Um novo estudo publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences, revelou outro possível fator que contribui para a capacidade aeróbica das pessoas que vivem grande altitude: a adaptação genética.

O biólogo Tom Brutsaert, primeiro autor do estudo, explicou ao Inverse que andinos como Egan Bernal não são “geneticamente predispostos a vencer o Tour de France“. Mas acredita que a genética e o histórico do ciclista provavelmente lhe deram uma vantagem.

O trabalho do também professor na Universidade de Syracuse, em Nova Iorque, nos Estados Unidos (EUA), apoia a teoria de que comunidades de alta altitude nos Andes podem ser geneticamente adaptadas às demandas de oxigénio.

Tom Brutsaert estuda pessoas que vivem em altitudes de montanha desde meados dos anos 90, procurando verificar o que leva esses nativos a serem tão fortes fisicamente.

(CC0/PD) etifae / Pixabay

Cordilheira dos Andes

Neste estudo recente, avaliou os genes de 429 nativos quíchuas, que vivem cerca de 4200 metros de altitude, nas terras altas do Peru, e 94 pessoas que vivem em Syracuse.

A equipa descobriu que cinco marcadores genéticos próximos ao gene EGLN1 (que codifica uma proteína que regula a forma como as células respondem à falta de oxigénio) existem com maior frequência na população quíchua, em comparação com os habitantes das terras baixas. A equipa determinou que essas variantes genéticas podem ajudar o indivíduo a prosperar quando o oxigénio é escasso.

Embora o estudo não identifique um gene para melhorar o desempenho físico, mostra evidências convincentes à hipótese de que a seleção natural em torno do gene EGLN1 pode ajudar os andinos a sobreviver e prosperar em locais com pouco oxigénio.

Segundo o Inverse, este estudo é um dos dois únicos associados à população andina. Tom Brutsaert acredita que pesquisas futuras em populações que vivem em grandes altitudes possam levar a novas possibilidades de tratamento para problemas de saúde relacionados com o oxigénio.

A vida em altitude

De acordo com o Inverse, viver em locais com grande altitude coloca o corpo sob stresse. Este precisa de um influxo constante e contínuo de oxigénio para funcionar e, nesses locais, o oxigénio é limitado: a quatro mil metros, uma lufada de ar contém apenas 50-60% das moléculas de oxigénio que seriam contidas num local ao nível do mar.

Para quem não está adaptado a esses níveis de oxigénio, as complicações podem ir desde a falta de ar até a danos cerebrais – se a falta de oxigénio for duradoura. No entanto, milhões de pessoas vivem em altitudes extremas e a maioria não tem essas complicações.

De forma a melhorar o desempenho físico e obter vantagem competitiva, há algumas décadas que atletas decidem viver em grandes altitudes, treinando depois em locais ao nível do mar, ou vice-versa.

Tags: ciclismoCiência & SaúdeColômbiaDesportoestudoFrançaInvestigaçãoMundosaúde
Previous Post

Comissão Europeia aprova comercialização da primeira vacina para o Ébola

Next Post

A internet quântica pode estar mais próxima do que nunca

Mediterrâneo: medusas não possuem predadores e estão a matar as anchovas e as sardinhas

Mediterrâneo: medusas não possuem predadores e estão a matar as anchovas e as sardinhas

Nas questões gastronómicas todos sabemos que as anchovas e as sardinhas fazem parte integrante da dieta praticada em quase todo...

Em transplante inédito, homem recebe coração de porco

Em transplante inédito, homem recebe coração de porco

Uma novidade e esperança para os portadores de problemas cardíacos foi apresentada ao público nesta semana. Um homem norte-americano de...

Yoga é capaz de modificar o cérebro e estimular as conexões cerebrais

Yoga é capaz de modificar o cérebro e estimular as conexões cerebrais

O jointfulness, conceito do método Kaiut Yoga, pode beneficiar a neuroplasticidade cerebral Antigamente, acreditava-se que o cérebro humano era um...

Estudo revela que Omicron é mais transmissível, mas causa quadros infecciosos menos severos

Estudo revela que Omicron é mais transmissível, mas causa quadros infecciosos menos severos

Em estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de Hong Kong (HKUMed, na sigla em inglês), os cientistas avaliaram a...

Agrupamento de escolas de Castelo de Paiva promoveu prova de corta-mato

Agrupamento de escolas de Castelo de Paiva promoveu prova de corta-mato

Foi realizada na última semana, nos terrenos anexos à Quinta de S. Pedro, em Sobrado, as provas de Corta-Mato Escolar, orientadas para os...

Missão espacial busca desviar asteroide no espaço

Missão espacial busca desviar asteroide no espaço

Parece roteiro de filme, mas não é: Uma missão da Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, será lançada na madrugada...

Next Post
A internet quântica pode estar mais próxima do que nunca

A internet quântica pode estar mais próxima do que nunca

Deixe uma resposta Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

De Castelo de Paiva para todo Portugal

Nossa missão é entregar notícias de minuto a minuto com ótimos

profissionais e uma linha investigativa de padrão MF Press Global

Visão: Relevância, verdade, agilidade, credibilidade e eficiência

Contacto: info@paivense.pt / mf@pressmf.global

Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076

  • Notícias
  • Política
  • Sociedade
  • Cultura
  • Culinária
  • Desporto
  • Saúde e Bem Estar
  • Crónicas
  • País
  • Agenda
  • Estatuto Editorial
  • Login

© 2021 De Castelo de Paiva para todo Portugal. Nossa missão é entregar notícias de minuto a minuto com ótimos profissionais e uma linha investigativa de padrão MF Press Global.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In