48 anos de ditadura chegaram ao fim na madrugada de 25 de abril de 1974. A história toda a gente sabe, ao longo destas mais de quatro décadas pós revolução ela foi contada inúmeras vezes. O importante hoje, mais do que narrar os feitos históricos é não os deixar cair em esquecimento. É imperativo não esquecer a essência da revolução, é imperativo não esquecer os valores pelos quais os capitães de abril lutaram. A cada ano esta data deve ser assinada como símbolo de esperança, símbolo de luta.O 25 de abril, a hora da liberdade, é de todos sem excepção. É dos capitães de abril da época e dos capitães de abril de hoje, é da democracia em toda a sua pluralidade de partidos, é dos que respeitam os valores sobretudo o da liberdade.Porque nada é mais revelador do espírito português senão sentir o orgulho imenso de alcançar a liberdade, tanto moral como humana com uma revolução pacífica. Uma revolução sem baixas civis, uma revolução manchada de vermelho, não do sangue mas das flores que seriam o seu emblema!A 25 de abril de 1974 o dia amanheceu diferente, as pessoas respiraram fundo o cheiro a cravos. E a nossa revolução não podia ter outro símbolo senão uma flor, delicada e bela como a liberdade! O cravo vermelho de sofrimento e luta mas que floresceu em esperança!25 de abril, hoje e sempre!
Crónica: Joana Freitas