Alunos e encarregados de educação da Escola Secundária de Amarante vão manifestar-se, na segunda-feira, para reclamar do Governo o recomeço das obras paradas há três anos, avançou hoje à Lusa um representante dos pais.
“Esta manifestação, que decorrerá no espaço limítrofe à escola [às 11:00], pretende chamar a atenção do Governo para a necessidade imperiosa de conclusão das obras, assim como para a falta de segurança para toda a comunidade escolar resultante desta situação”, explicou.
Em declarações à Lusa, Ricardo Magalhães referiu que “as obras de requalificação, iniciadas em 2011, ainda não se encontram concluídas, tendo sido suspensas, pela última vez, há cerca de três anos”.
Devido à paragem das obras, a escola “não dispõe de um pavilhão para a prática da educação física e desporto, nem de uma cantina escolar”.
Ricardo Magalhães alerta sobretudo para os problemas de segurança que a situação atual representa, frisando que “a entrada e saída dos alunos ocorre por uma zona provisória, contígua à EN 210, onde se faz o embarque e desembarque dos autocarros escolares”.
“Esta situação provoca enormes constrangimentos ao normal funcionamento da escola e tem-se revelado preocupante pela insegurança que provoca”, exclamou.
O dirigente referiu, a propósito, ter ocorrido no dia 11 de novembro um atropelamento à saída de escola que provou ferimentos numa aluna.
O representante dos pais assinalou, por outro lado, que a situação tem sido reportada várias vezes ao Ministério da Educação, sem que a situação tenha sido resolvida.
Até ao momento, precisou à Lusa, a renovação da escola abrangeu apenas dois dos três pavilhões, o que obriga a que parte das aulas decorra em contentores.
Falta ainda fazer equipamentos importantes para o normal funcionamento do estabelecimento, como o pavilhão desportivo e a cantina.
O dirigente acrescentou que decorre uma petição na Internet para exigir do Governo o recomeço das obras.