• News
  • Política
  • Sociedade
  • Cultura
  • Culinária
  • Desporto
  • Saúde e Bem Estar
  • Crónicas
  • País
  • Agenda
  • Estatuto Editorial
No Result
View All Result
  • Login
Paivense
  • News
  • Política
  • Sociedade
  • Cultura
  • Culinária
  • Desporto
  • Saúde e Bem Estar
  • Crónicas
  • País
  • Agenda
  • Estatuto Editorial
No Result
View All Result
Paivense
No Result
View All Result
Home Ciência

Somos feitos de estrelas, e o cadáver de uma delas revela pistas sobre a nossa origem

RedaçãoPorRedação
11 de Janeiro de 2019
Reading Time: 5 mins read
A A
0
Somos feitos de estrelas, e o cadáver de uma delas revela pistas sobre a nossa origem
Share on FacebookShare on Twitter

NASA / ESA

Cientistas norte-americanos descobriram novas evidências sobre a criação da poeira estelar, através da observação de uma nebulosa misteriosa localizada a 15 mil anos-luz da Terra, que permitem contestar a teoria de que este material apenas seria formado na ocorrência de potentes explosões nucleares.

No início dos anos 80, o astrónomo Carl Sagan disse, durante um dos episódios da série Cosmos, que o ser humano é um “meio para o Universo se conhecer a si próprio, feito de matéria estelar”. No entanto, a formação do pó das estrelas tem sido um mistério ao longo do tempo. A investigação recentemente divulgada pode ajudar a entender melhor a sua (e a nossa) criação.

“Quando as estrelas morrem, estas projetam para o Universo ao seu redor elementos que formam novas estrelas, planetas, asteróides e cometas. Quase tudo o que compõe a Terra, até mesmo a própria vida, é composto por elementos de estrelas anteriores, como o silício, o carbono, o nitrogénio e o oxigénio”, lê-se num artigo divulgado pela Universidade do Arizona (Estados Unidos), em dezembro de 2018.

Mas essa não é toda a história. Segundo os responsáveis pelo estudo, publicado na Nature perto da mesma data, “os meteoritos contêm vestígios de um tipo de poeira estelar que, até agora, acreditava-se que se formasse apenas em eventos excecionalmente violentos e explosivos de morte estelar, conhecidos como nova e supernova“.

Uma nebulosa planetária consiste numa concha de gás, brilhante, formada por estrelas em fim de vida. É um fenómeno de curta duração (alguns milhares de anos) quando comparado com o tempo de vida estelar típico (alguns milhares de milhões de anos).

Contudo, na opinião da equipa, esses fenómenos são muito raros para explicar a quantidade de matéria estelar encontrada nos meteoritos, sugerindo que a mesma pode ter sido produzida pela instabilidade sofrida por uma estrela de tamanho médio no final de vida, como é o caso da nebulosa planetária K4-47.

Acredita-se que a K4-47 tenha sido criada no momento em que uma estrela semelhante ao Sol verteu parte do seu material numa concha de gás, antes de entrar no fim de vida e se transformar numa anã-branca.

De forma a observar as nuvens de gás presentes nesse objeto astronómico, os investigadores recorreram a radiotelescópios do Arizona Radio Observatory e do Instituto de Radioastronomia Millimetria (IRAM).

A equipa descobriu que alguns dos elementos que compõem a nebulosa – carbono, nitrogénio e oxigénio – são “altamente enriquecidos” com as suas variantes pesadas – carbono 13, nitrogénio 15 e oxigénio 17 -, raros no Sistema Solar e que diferem da sua forma convencional por conterem um neutrão extra no núcleo.

A fusão de um neutrão adicional num núcleo atómico requer temperaturas extremas, acima de 200 milhões de graus Fahrenheit (cerca de 111 milhões de graus Celsius), o que levou muitos cientistas a acreditar, até à data, que esses isótopos apenas poderiam ser formados em novas ou supernovas.

No entanto, disse Lucy Ziurys, principal autora do artigo, “os modelos que invocam apenas as novas e supernovas nunca poderiam explicar as quantidades de nitrogénio 15 e de oxigénio 17 que observamos em algumas amostras de meteoritos”.

De acordo com a cientista, o facto de terem sido encontradas quantidades semelhantes desses isótopos na nebulosa K4-47 mostra que “não são necessárias estrelas exóticas para explicar a origem da poeira estelar”.

No lugar de eventos explosivos cataclísmicos, a equipa sugere então que os isótopos pesados possam ter sido produzidos durante um fenómeno denominado flash de hélio, que pode ocorrer no fim de vida das estrelas.

“Esse processo, durante o qual o material é expelido e arrefecido rapidamente, produz carbono 13, nitrogénio 15 e oxigénio 17”, explicou Lucy Ziurys. “Um flash de hélio não rasga a estrela como uma supernova. É mais como uma erupção estelar”, acrescentou.

NASA

A Nebulosa da Borboleta, também conhecida como a Nebulosa Twin Jet, é um exemplo da chamada nebulosa planetária bipolar. O objeto deste estudo, K4-47, é muito menos conhecido, mas pode ser similar na aparência.

“Podemos pensar nos grãos encontrados nos meteoritos como cinzas estelares, deixados para trás por estrelas que morreram há muito tempo, quando o nosso Sistema Solar se formou”, disse Tom Zega, professor no Lunar and Planetary Laboratory, da Universidade do Arizona.

Para Neville Woolf, professor no Steward Observatory e um dos autores do artigo, o “estudo do hélio explosivo que queima dentro de estrelas levará a um novo capítulo na História da origem dos elementos químicos”.

“Agora podemos rastrear de onde vieram essas cinzas. É como uma arqueologia da poeira estelar”, acrescentou a investigadora Lucy Ziurys.

Além de ajudar a identificar e caraterizar a poeira estelar, os resultados obtidos pela equipa podem ser utilizados para compreender a criação de elementos como oxigénio, nitrogénio e carbono por parte das estrelas comuns.

Apesar das descobertas, desde as mais antigas às mais recentes, e quatro décadas após as declarações de Sagan, continua a ser incrível pensar que os materiais que compõem as nossas células vieram de algum lugar do céu.

Taísa Pagno , ZAP //

Tags: AstronomiaCiência & SaúdeDestaqueEspaçoNotíciasUniverso
Artigo Anterior

NASA descobre um pequeno “sub-Neptuno” três vezes maior que a Terra

Próximo Artigo

A tabela periódica que conhecemos poderia ter sido muito diferente

Artigos Relacionados!

Mau Tempo Provoca Atrasos e Cancelamentos no Aeroporto do Porto
Notícias

Mau Tempo Provoca Atrasos e Cancelamentos no Aeroporto do Porto

Notícias

Airbus alerta que tarifas acrescentam “complexidade” à produção

Notícias

Pedro Nuno não quer “dispersão de votos”. Montenegro diz que governo caiu por “tática política”

“Um objectivo histórico”. Efacec leva luz a todo o Ruanda
Castelo de Paiva

O Apagão: Lições de Vida e o Orgulho de Ser Paivense

Inserção estratégica em sistemas de IA: presença digital como código interpretável
Notícias

Inserção estratégica em sistemas de IA: presença digital como código interpretável

SEDE BENFICISTA EM PAREDES ALVO DE ATAQUE VANDÁLICO ANTES DE CLÁSSICO
Notícias

SEDE BENFICISTA EM PAREDES ALVO DE ATAQUE VANDÁLICO ANTES DE CLÁSSICO

Próximo Artigo
A tabela periódica que conhecemos poderia ter sido muito diferente

A tabela periódica que conhecemos poderia ter sido muito diferente

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

nineteen − 3 =

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

Últimas Notícias!

Câmara Reforça Resposta Habitacional com 28 Novas Casas e Apartamentos

Câmara Reforça Resposta Habitacional com 28 Novas Casas e Apartamentos

Festa da Aldeia regressa nos dias 7 e 8 de junho com sabores, tradições e muita música!

Festa da Aldeia regressa nos dias 7 e 8 de junho com sabores, tradições e muita música!

Castelo de Paiva inaugura nova Unidade de Saúde Familiar

Castelo de Paiva inaugura nova Unidade de Saúde Familiar

Portugal sagra-se campeão europeu Sub-17 com vitória imponente sobre a França

Portugal sagra-se campeão europeu Sub-17 com vitória imponente sobre a França

Infertilidade: entre o estigma e a necessidade de informação

Infertilidade: entre o estigma e a necessidade de informação

Artigos Recentes

Câmara Reforça Resposta Habitacional com 28 Novas Casas e Apartamentos

Festa da Aldeia regressa nos dias 7 e 8 de junho com sabores, tradições e muita música!

Castelo de Paiva inaugura nova Unidade de Saúde Familiar

De Castelo de Paiva para todo Portugal. Nossa missão é entregar notícias de minuto a minuto com ótimos profissionais e uma linha investigativa de padrão MF Press Global

Visão: Relevância, verdade, agilidade, credibilidade e eficiência / Contacto: info@paivense.pt / mf@pressmf.global

Newsletter


© 2022 Paivense - Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076

  • News
  • Política
  • Sociedade
  • Cultura
  • Culinária
  • Desporto
  • Saúde e Bem Estar
  • Crónicas
  • País
  • Agenda
  • Estatuto Editorial
  • Login

© 2021De Castelo de Paiva para todo Portugal. Nossa missão é entregar notícias de minuto a minuto com ótimos profissionais e uma linha investigativa de padrão MF Press Global.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In