Pirilampos esvoaçam sem cor
Afugentam a doçura do amor
Fazem com que o belo desejo
Morra na eternidade do beijo
Pássaros alvos de asas partidas
Adornam as dolorosas partidas
De quem parte sem um adeus
De quem é chamado pelo Deus
Demência abandonada na terra
Transforma a saudade em fera
A carpidura amargosa não pára
A solidão é assassina sem alma
Paulo Semide – Poeta
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