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Ao ouvir a nota de que Mário Centeno havia sido eleito o melhor ministro das finanças da zona euro, ocorreu na minha mente vários considerandos.
Na minha adolescência quando adquiria algo para usar e merecia a aprovação dos meus progenitores era certo não ser adequado ao meu escalão etário.
Bolsonaro, na tomada de posse foi dizendo que o Brasil, deve preservar as linhas orientadoras da cultura judaico/cristã. Bom, Jesus, parece ter defendido que não se podem servir dois senhores ao mesmo tempo.
Mário Centeno, no mesmo dia em que os noticiários se regozijavam por ele, ouvia que o deficit atingia valores elevados.
O que esteve/está por detrás desta distinção? Se Portugal tem mais de quatro mil sem abrigo, se metade da população não se auto-sustenta, se uma boa parte dos portugueses vivem enclausurados nas masmorras do capital, pois o capital, a sua insensibilidade ao ser, pois, é ao capital que agrada Mário Centeno, que se dane quem fique sem chão os senhores da mala tem-na recheada e gostam muito de Portugal e do nosso/ seu ministro das finanças.
Manuel Vieira
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